Deus e a
ciência
A citação atribuída a Louis Pasteur, cientista francês
com contribuições na química e medicina: "pouca ciência
te afasta de Deus e muita te aproxima Dele", é realmente
intrigante e digna de análise. E o Espiritismo nos dá
uma grande contribuição nesse sentido.
Na questão 1 d’ O Livro dos Espíritos, Allan
Kardec pergunta: O que é Deus? Reposta: “Deus
é a inteligência suprema, causa primária de todas as
coisas.”
Algumas pessoas negam a existência de Deus por parecer
algo muito mágico e acreditam no Big Bang, buracos
negros, gravidade e singularidade. Coisas nas quais nós
também acreditamos, aliás. A ciência é uma ferramenta
preciosa para a evolução da humanidade, mas não a única.
Não que Deus se importe se acreditamos nEle ou não. Mas
é uma contradição gigantesca, coisa de quem não se deu
ao trabalho de pesquisar e entender um mínimo de
ciência.
A verdade é que é impossível existir algo mais mágico do
que a matéria se expandindo dentro do nada, o Big Bang,
uma explosão de um ponto infinitamente denso. Ou, ainda,
uma força que distorce o tecido do tempo (o que chamamos
de nada acima). Uma região do espaço onde as leis
conhecidas não se aplicam e a energia é infinita, as
chamadas singularidades. O próprio Bing Bang seria uma
singularidade. Aí vem um menino de 25 anos, português,
doutor em física, liderando um estudo na universidade de
Liverpool e questiona Einstein, num estudo que está
sendo apreciado por cientistas renomados para ser
publicado ou não, e diz que o Big Bang não foi o começo.
Ele prova matematicamente que o universo sempre existiu
(conceito de eternidade afirmada pelas religiões e sendo
confirmada pela ciência).
Deus não é um velho de barbas e cabelos brancos sentado
num trono sem fazer nada por toda a eternidade, julgando
e condenando seus filhos, aos quais ele criou
imperfeitos, simples e ignorantes para serem a sua
imagem e semelhança. Mas negar sua existência por
questões científicas está cada vez mais difícil.
Mas como já dissemos, ele não se importa com o que
acreditamos ou afirmamos acreditar ou não. Acreditar em
algo tão mágico a ponto de não ter começo e nem fim, a
ponto de criar um universo tão fantástico e
matematicamente perfeito, pelo pouco que a ciência já
conhece deste universo, é benefício para nós apenas, não
para Deus. É um conforto que muitos de nós precisamos e
um guia seguro para os momentos turbulentos. Deus, tal
qual o Espiritismo nos apresenta, é a base de uma
sociedade equilibrada e justa.
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