Artigos

por Fernando Rosemberg Patrocinio

 

Algo acerca da felicidade


Haveria uma medida comum de felicidade a todos os homens? - estivera questionando Allan Kardec, no item 922, aos Sábios divulgadores de sua obra principal e, pois, mundialmente conhecida como “O Livro dos Espíritos” (1857-AK).

Como resposta, os Sábios da Espiritualidade, ministraram:

“Para a vida material: é a posse do necessário”;

E, pois,

“Para a vida moral: é a Consciência tranquila e a Fé no futuro”.

O que implica dizer, ao contrário da opinião comum, que nem a riqueza, nem a juventude e o poder, e, pois, nem mesmo a reunião dessas três coisas tão desejadas são suficientes para a mais ampla e total felicidade neste Mundo de Expiações e de acerbas Provas de toda ordem e de toda sorte que o possamos imaginar.

É muito comum, sobretudo nos dias de hoje, vermos, nos vários canais ou sites da Internet, pessoas bem resolvidas, estampando seus aviões, veículos automotores, suas mansões, e, pois, todos os seus membros, familiares, ou não, sorridentes e satisfeitos com tudo, “gozando da mais plena felicidade”...

Mas que não se engane!!!

Trata-se de uma montagem; trata-se, pois, de pessoas que, para as fotos e para seus vídeos numerosos, se mostram felizes e sorridentes; quando, pelo contrário, são pessoas como nós mesmos: felizes por fora, porém, muito amarguradas e muito infelizes por dentro, em seu Interior, pois que a felicidade não se compra com dinheiro, mas sim com trabalho, dedicação e amor ao próximo, tal como o fizera: Jesus!

Logo, continua ontem, hoje e para todo o sempre, o que fora ministrado pelos Discípulos do Cristo em “O Livro dos Espíritos”, supramencionado!

Termos o necessário para a vida material; e, pois:

A Consciência tranquila de não se ter feito o mal a ninguém, mas, pelo contrário, ter feito todo o bem que lhe fora possível fazer (e, mesmo, por que não: o impossível), em face, pois, de sua fé no futuro ou pela certeza de uma outra vida donde colhemos segundo o que plantamos, e não pela ostentação de coisas materiais que passam e não permanecem em nós mesmos como fruto do nosso trabalho e do nosso amor ao próximo, nosso semelhante, nosso irmão!

Logo: A felicidade não é questão de coisas exteriores!

Mas, sim, de coisas Interiores!


 
 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita