Há muitos cristãos de fachada, só
batizados
Primeiramente, agradeço ao conhecido médium Divaldo
Franco pelos parabéns pela minha coluna: “As duas
evoluções: espiritual e intelectual” em O TEMPO, de
24-1-2022. Divaldo já psicografou cerca de 400 obras,
com várias já traduzidas para 20 outras línguas, e é o
maior palestrante espírita do mundo, com palestras em
mais de 60 países, inclusive, na Câmara dos Deputados e
na ONU.
Afirma-se muito que, para ser cristão, o indivíduo tem
que ser batizado. Mas os que são batizados e não
vivenciam o ensino evangélico de amor incondicional, até
para com os inimigos, não são cristãos verdadeiros. E
todas as religiões evoluem no amor a Deus e ao próximo.
Javé, o Deus dos judeus, era vingativo contra os que não
lhe eram fiéis. Mais tarde, o Deus de Moisés já era um
Deus de amor, o dos Dez Mandamentos. E para o excelso
Mestre, Deus é tão amoroso conosco, que já é chamado de
Pai, Dele, e de todos nós.
Abaixo, exemplos da Regra Áurea de Religiões (adaptação
do “Diálogo Religião e Cultura das Paulinas”):
Hinduísmo de Krishna,
na Índia, há 5.000 anos: Não faças aos demais aquilo que
não queres que seja feito a ti; e deseja também para o
próximo aquilo que desejas e aspiras para ti mesmo. Essa
é toda a Lei, atenta bem para isso.
Judaísmo de Moisés,
há 3.400 anos, na Palestina e no Egito: Não faças a
outrem o que abominas que se faça a ti. Eis toda a Lei.
O resto é comentário.
Zoroastrismo de Zoroastro,
há 2.600 anos, na Pérsia: Aquilo que é bom para qualquer
um e para todos, para quem quer que seja – isso é bom
para mim... O que julgo bom para mim mesmo, deverei
desejar para todos. Só a Lei Universal é verdadeira Lei.
Budismo de Buda,
há 2.500 anos, no Nepal e na Índia: Todos temem o
sofrimento, e todos amam a vida. Recorda que tu também
és igual a todos; faze de ti próprio a medida dos demais
e, assim, abstém-te de causar-lhes dor.
Cristianismo, Jesus Cristo,
há 2 mil anos, na Palestina: Tudo aquilo, portanto, que
quereis que os homens vos façam, fazei-o vós a eles,
porque isso é a Lei e os Profetas. (Mateus 7: 12).
Tradição Iorubá,
há 1.200 anos, na África: Sempre que alguém quebrar um
galho na floresta, deve pensar como se sentiria se ele
próprio fosse o galho que está sendo quebrado.
Islamismo, Maomé,
há 1.400 anos, na Arábia: Nenhum de vós é um verdadeiro
crente, a menos que deseje para seu irmão aquilo que
deseja para si mesmo.
Fé Bahá’Í, Bahá’u’lláh. Bahá’u’lláh,
há 150 anos, na Pérsia e na Palestina: Ó filho do
homem!... se teus olhos estiverem volvidos para a
justiça, escolhe tu, para teu próximo, o que para ti
próprio escolhes. Bem-aventurado quem prefere seu irmão
a si próprio. (Palavras do Paraíso: Terceira e Décima
Folha do Paraíso).
Não ponhais sobre nenhuma alma uma carga da qual vós não
desejaríeis ser incumbidos, nem desejeis para pessoa
alguma as coisas que não desejaríeis para
vós mesmos. É este meu melhor conselho a vós, que
fôsseis apenas observá-lo.
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