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por José Reis Chaves

 

Nosso problema: a cada cabeça uma sentença


A conhecida frase: “A cada cabeça uma sentença” tem muito a ver com o ego de cada um de nós. Ela é a nossa opinião que, frequentemente, é conflitante com as de outras pessoas, principalmente em questões político-ideológicas, quando o nosso ego se torna mais inflado, mais exaltado.

Atualmente, no Brasil, os indivíduos dos Três Poderes, no que diz respeito a essa frase, estão, como se diz, a mil por hora. É que estão dominados pelo fervor da proximidade das eleições de 2022. Elementos poderosos, sem serem do Poder Legislativo, querem criar novas leis, e outros tentam influenciar o Poder Judiciário nas suas decisões, e por aí vão...  Isso tem prejudicado muito os interesses do Brasil, demonstrando, às vezes, até uma total falta de patriotismo, exagerando, por exemplo, os incêndios na Amazônia com o intuito de afastarem a ajuda internacional ao nosso meio ambiente. Tais indivíduos estão simplesmente dominados pela politicagem egoica dos seus interesses, inclusive, mesmo até os interesses suspeitos de serem desonestos. E é aqui que temos um exemplo claro de como funciona o sentido de “a cada cabeça uma sentença”. E, se tais indivíduos forem de ego inflado e de um dos Três Poderes constituídos, cuidado com eles, a não ser que você seja também um indivíduo poderoso pertencente a um outro dos Três Poderes...

Pessoas do povo manifestarem-se contra o governo é normal. Aliás, é isso que, sem repressão, é uma das características da democracia. E para que repressão, se elas são os zés povinhos reclamando contra alguém dum poderoso poder da nação?

Os Três Poderes têm que ser harmoniosos e não conflitantes, se um se comportar como superior a um outro dos Três, o País entra em crise. E nenhum dos Três Poderes pode se vangloriar como sendo o guardião da Constituição. E a grande verdade é que, em todos os países do mundo de toda a História da Humanidade, são as forças armadas que são os verdadeiros guardiães da constituição dos poderes de cada nação. Sem o apoio delas, embora ele seja silencioso, nenhum governo se mantém no poder. Aliás, elas, as forças armadas, de qualquer nação que sejam, nem precisam de exibir seu poder, pois seria, como se diz, chover no molhado...

Tenhamos, pois, cuidado no momento com as nossas manifestações políticas, pois, se forem contra alguém poderoso de um dos Três Poderes, podemos nos dar mal... E que os poderosos, também, tenham mais prudência com as sentenças das suas cabeças, para que não sejam difamados por elementos de outros poderes e pelo povo. Uma freada, pois, no ego nosso e no dos poderosos torna-nos mais humildes e, consequentemente, menos sujeitos a termos dores de cabeça...


 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita