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por Fernando Rosemberg Patrocínio

 

Evangelho: de Kardec ao Chico


Do “Trabalho do Cristo”, de suas palavras e ações traduzidas pelo seu imortal e tão sublime “Evangelho”, às palavras e ações traduzidas pelo “Trabalho do Chico”, ou seja, de sua reluzente obra, hoje, com cerca de 500 volumes, temos que tais se resumem a uma mesma fonte de sabedoria, sendo que, entremeados a tais, vemos, igualmente, o de Kardec e de sua magnificente “Codificação Espírita”, donde tudo se encaixa de forma única e, pois, reluzente, aos que buscam fontes genuínas da mais alta espiritualidade.

E pensar que o Cristo estivera conosco há cerca de 2000 anos; e Kardec, nos meados do Século 19, e o Chico, por sua vez, no decurso de, praticamente, todo o Século 20, e, a julgar pelo seu entrosamento doutrinário, e, a um só tempo, tão sábio, equilibrado e progressivo, não se tem como negar, exceto por interesses escusos, uma mesma fonte de altíssima sabedoria.

Basta, pois, se dedicar a estudá-los, e, mais ainda, aproveitá-los em sua vivência prática, pois que temos de ser espíritas não apenas por algumas horas de estudos, de idas e vindas à Casa Espírita, ou, de escritos que lhes revivem os ensinos, mas, sim, temos de ser espíritas cotidianamente, ou melhor, 24 horas por dia, para não tornarmos, como vemos por aí – espiritistas -, os quais entraram para a Doutrina, mas a Doutrina neles, ainda, não adentrara; e, sobretudo, em sua forma prática de vivência genuinamente cristã para com Tudo e para com Todos, inegavelmente.

Nos últimos tempos, sobretudo, e sem querer puxar sardinha para o nosso prato, que outro exemplo tivemos de Cristão-Redivivo, senão o de Francisco C. Xavier? Óbvio que existem outros, mas não estamos aqui para polemizar...

Podem até nos chamar de Chiquistas! Mas e daí?

Ao fundo, sou, sobretudo: Espiritista-Cristão!

E, por outro lado, o Chico vivera Kardec, divulgara Kardec, exemplificara Kardec, ou, mais exatamente, o espírito cristão da Doutrina Codificada por Kardec, e, isto, pois, desde que Emmanuel lhe surgira, pedindo-lhe:

“Disciplina, Disciplina - e, pois -, Disciplina”!

Para que o obra não ficasse prejudicada.

Logo, Kardec e Chico: Sim! Mas, dantes que tudo: Jesus!

Dantes que tudo: somos Cristãos, e, pois, pela obra de Chico e de Kardec que, com o Espírito da Verdade, e, pois, de “O Evangelho segundo o Espiritismo” (1864-AK), preconizava como primeiro ensinamento:

“Espíritas: Amai-vos”!

E, como um segundo ensinamento:

“Instruí-vos”!

O que fora, pois, genuinamente vivido e praticado pelo Chico no decurso de toda a sua vida, de toda a sua obra pelo Século 20:

Como Cristão Redivivo pela obra de Kardec; mas nem sempre vivido e praticado por diversos espiritistas que, em suas ações, agem muito mais pela Razão do que pelo Coração.

Sendo que ambos, Razão e Coração são indissociáveis de seus estudos, de suas práticas e vivências espiritistas-cristãs; donde tais não se isolam, não se separam, exceto pelos que ainda não compreenderam o verdadeiro Sentido Ético-Moral da Doutrina Cristã, da Doutrina Espírita, que é uma só e a mesma coisa.

 
 
 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita