Evangelho: de Kardec ao Chico
Do “Trabalho do Cristo”, de suas palavras e ações
traduzidas pelo seu imortal e tão sublime “Evangelho”,
às palavras e ações traduzidas pelo “Trabalho do Chico”,
ou seja, de sua reluzente obra, hoje, com cerca de 500
volumes, temos que tais se resumem a uma mesma fonte de
sabedoria, sendo que, entremeados a tais, vemos,
igualmente, o de Kardec e de sua magnificente
“Codificação Espírita”, donde tudo se encaixa de forma
única e, pois, reluzente, aos que buscam fontes genuínas
da mais alta espiritualidade.
E pensar que o Cristo estivera conosco há cerca de 2000
anos; e Kardec, nos meados do Século 19, e o Chico, por
sua vez, no decurso de, praticamente, todo o Século 20,
e, a julgar pelo seu entrosamento doutrinário, e, a um
só tempo, tão sábio, equilibrado e progressivo, não se
tem como negar, exceto por interesses escusos, uma mesma
fonte de altíssima sabedoria.
Basta, pois, se dedicar a estudá-los, e, mais ainda,
aproveitá-los em sua vivência prática, pois que temos de
ser espíritas não apenas por algumas horas de estudos,
de idas e vindas à Casa Espírita, ou, de escritos que
lhes revivem os ensinos, mas, sim, temos de ser
espíritas cotidianamente, ou melhor, 24 horas por dia,
para não tornarmos, como vemos por aí – espiritistas -,
os quais entraram para a Doutrina, mas a Doutrina neles,
ainda, não adentrara; e, sobretudo, em sua forma prática
de vivência genuinamente cristã para com Tudo e para com
Todos, inegavelmente.
Nos últimos tempos, sobretudo, e sem querer puxar
sardinha para o nosso prato, que outro exemplo tivemos
de Cristão-Redivivo, senão o de Francisco C. Xavier?
Óbvio que existem outros, mas não estamos aqui para
polemizar...
Podem até nos chamar de Chiquistas! Mas e daí?
Ao fundo, sou, sobretudo: Espiritista-Cristão!
E, por outro lado, o Chico vivera Kardec, divulgara
Kardec, exemplificara Kardec, ou, mais exatamente, o
espírito cristão da Doutrina Codificada por Kardec, e,
isto, pois, desde que Emmanuel lhe surgira, pedindo-lhe:
“Disciplina, Disciplina - e, pois -, Disciplina”!
Para que o obra não ficasse prejudicada.
Logo, Kardec e Chico: Sim! Mas, dantes que tudo: Jesus!
Dantes que tudo: somos Cristãos, e, pois, pela obra de
Chico e de Kardec que, com o Espírito da Verdade, e,
pois, de “O Evangelho segundo o Espiritismo” (1864-AK),
preconizava como primeiro ensinamento:
“Espíritas: Amai-vos”!
E, como um segundo ensinamento:
“Instruí-vos”!
O que fora, pois, genuinamente vivido e praticado pelo
Chico no decurso de toda a sua vida, de toda a sua obra
pelo Século 20:
Como Cristão Redivivo pela obra de Kardec; mas nem
sempre vivido e praticado por diversos espiritistas que,
em suas ações, agem muito mais pela Razão do que pelo
Coração.
Sendo que ambos, Razão e Coração são indissociáveis de
seus estudos, de suas práticas e vivências
espiritistas-cristãs; donde tais não se isolam, não se
separam, exceto pelos que ainda não compreenderam o
verdadeiro Sentido Ético-Moral da Doutrina Cristã, da
Doutrina Espírita, que é uma só e a mesma coisa.
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