Espiritismo
certo, verdade,
e o errado,
mentira
Parece confuso o
título desta
coluna. Mas não
é. Há mesmo um
Espiritismo
correto,
verdadeiro e bom
e um errado e
falso. E esta
coluna é um
complemento que
esclarece mais a
publicada em O
TEMPO, de
8-11-2021: “Papa
Leão XIII
aprovou livro
espírita”. Ele
aprovou
realmente o
livro espírita
“Espiritismo e
Hipnotismo” do
cientista
italiano José
Lapponi,
antropólogo e
médico de dois
papas: Leão XIII
e São Pio X.
Poderíamos
apresentar aqui
vários exemplos
da mediunidade
na História da
Igreja Católica
Apostólica
Romana e outras
Igrejas Cristãs,
mas o tamanho do
espaço desta
coluna não o
permite. Então,
vamos ver um
resumo de apenas
um dos mais
novos.
No dia
19-2-1939, o
cardeal Eugênio
Pacelli estava
orando na
Catedral de São
Pedro, quando
ouviu uma voz
dizendo: Pacelli.
Ele se virou e
viu o Espírito
do Papa São Pio
X, que lhe
disse: Pacelli,
serás o próximo
papa. E uma
tragédia varrerá
o mundo. Ele
respondeu que
não entendeu o
que disse o
Espírito. E São
Pio X
desapareceu. No
mesmo dia, mais
tarde, Pacelli
voltou à
Catedral e foi
para o local
onde estão as
sepulturas dos
papas, entre
elas a do Papa
São Pio X, e lá
ficou durante
toda a noite.
Esse fato foi
assunto de uma
das palestras do
Divaldo Franco.
E foi noticiado
pelo jornal do
Vaticano L'Observatore
Romano e,
no Brasil, pelo
Jornal católico Ave
Maria, de
Petrópolis, RJ,
e o Jornal do
Comércio, do
Rio de Janeiro,
em 1956.
Retomemos o
assunto do livro
“Hipnotismo e
Espiritismo” do
médico José
Lapponi, dos
dois papas São
Pio X e Leão
XIII, livro
este, como já
dissemos, lido e
aprovado pelo
Papa Leão XIII.
Lapponi afirma
que o
Espiritismo é
uma verdade. Mas
numa outra parte
do livro, ele
diz que ele é um
mal que deve ser
combatido. Isso
seria uma
contradição?
Não, pois isso
foi nos
primeiros dias
do início do ano
de 1900, quando
era grande a
ignorância sobre
o Espiritismo,
que ele próprio
ensina que a sua
prática, sem a
mediunidade, não
acontece. Também
São João, na sua
Primeira Carta
4:1, nos ensina
que, nos nossos
contatos com os
Espíritos, temos
que examiná-los,
para sabermos se
são bons (de
Deus), dignos de
crédito ou não,
pois que o mundo
estava cheio de
falsas profecias
deles.
Igualmente,
Moisés, em
Deuteronômio,
capítulo 18,
proíbe o
Espiritismo,
quando era
grande a
ignorância sobre
ele, que
repetimos, era,
pois, mesmo um
grande mal, como
o é hoje, ainda,
de um modo
geral, uma vez
que é praticado,
geralmente, de
modo errado e,
às vezes, com o
agravo de
pagamento pelo
que é feito...
Entretanto,
Moisés elogiou Heldade e
Medade por
receberem
Espíritos
(Números 11:26).
E vocês, caros
leitores e caras
leitoras, já
sabem por que
esse elogio!
Vejo, pois, em
Lapponi, Leão
XIII, Moisés,
São João
Evangelista e no
Espiritismo,
pontos de vista
idênticos...