Sofrimentos.
Como evitá-los?
A resposta foi
dada por Chico
Xavier à
pergunta,
durante
entrevista. A
indagação,
inclusive,
refere-se a
situações de
intenso
sofrimento. A
resposta veio de
forma
consoladora:
“Aceitação sem
inércia no
trabalho de
renovação
íntima, é o que
a
Espiritualidade
nos ensina.
Temos aprendido
que o
livre-arbítrio é
absoluto em
nossas escolhas
mentais,
fazendo-se
relativo quando
os nossos
pensamentos
tomam forma,
compelindo-nos a
sentir os
princípios de
causa e efeito.
É por isso que
liberdade de
escolha e
destino
coexistem na
vida (...)”.
Peço ao leitor
reler o
parágrafo acima
e deter-se
especialmente na
última linha, na
expressão
perfeitamente
conectada entre
escolha e
destino. Nossas
ações definem
nossa vida.
Prossegue o
médium com
clareza:
“(...) Todos os
dias na
existência
humana, podemos
criar causas ou
enfrentá-las.
(...) podemos
modificar nossa
vida, para
melhor,
aceitando o que
já fizemos de
nós em outras
existências (ou
nesta existência
mesmo, e
procurando
melhorar-nos
sempre. Um irmão
reeducando em
qualquer
instituto penal,
na própria cela
em que se vê
segredado,
conseguirá, se
quiser, entrar
em novo campo de
aceitação do que
fez de si mesmo
e, agindo com
humildade e
compreensão, no
trabalho de
recuperação e
liberdade,
começará
conquistando o
respeito e a
simpatia dos
próprios guardas
que o
acompanham,
candidatando-se
ao livramento
condicional e
até mesmo à
definitiva
libertação.”
Note que o
raciocínio não é
exclusivo para
presos, pois
pode ser
aplicado a
qualquer
situação de
constrangimento
ou aflição,
evitando
sofrimentos.
Vale pensar na
orientação
contida no
livro Chico
Xavier, Diálogos
e Mensagens,
edição IDE. A
questão é sempre
de escolhas.