Prolongando o sofrimento
É normal, sem querer, prolongarmos o sofrimento do
doente que está agonizando, pois ao vermos a piora dele
passamos a lastimar veemente a separação que se
aproxima, chorando, nos desesperando, rogando a Deus que
não o leve, pedindo ao médico que se empenhe em
salvá-lo, fazendo correntes de pensamento pela cura, e
isto faz com que forneçamos ao natural um pouco de nossa
energia para o moribundo. É semelhante a termos uma
pilha fraca e colocarmos uma nova junto desta para ligar
uma lanterna, que no caso a lanterna significa o
organismo da pessoa, havendo, portanto uma diferença de
potencial, e a pilha que estava fraca recebe uma injeção
ficando com a carga equilibrada com a que fora colocada
nova, e o espírito/alma que está prestes a abandonar o
corpo material permanece ainda mais um pouco em razão
desse tônus fornecido pelos familiares e amigos que se
acercam ou sintonizam mentalmente com o doente.
Mas os benfeitores espirituais quando notam que chegou
mesmo o momento de tal pessoa que está agonizante se ir,
adicionam uma determinada quantidade de tônus vital
nela, possibilitando assim uma reação momentânea. Com
isso, os familiares notando a melhora resolvem se
afastar do local, o que possibilita que logo a seguir
seja pelos mentores cortado o elo que ligava o corpo
material ao espiritual, e a morte física acontece. É a
chamada “melhora para morrer”.
Por isso que as preces são importantes nos casos em que
ainda não chegou a hora do desencarne, pois nunca
sabemos quando determinada moléstia será a causadora da
morte física, e sendo assim as orações se tornam
energias que manipuladas pelos benfeitores, são
canalizadas ao doente como tônus vital, agindo no
organismo debilitado.
É certo que nas situações onde de fato está programado o
passamento de determinada pessoa em razão de ferimento
recebido ou moléstia contraída, as preces só servirão
para que haja uma mobilização pelos Mensageiros de Jesus
no sentido de assistir e ajudar na minimização das dores
físicas do doente e sofrimento mental das pessoas que o
querem bem.
Pessoas dotadas de vidência conseguem ver perfeitamente
com os olhos da alma toda a atividade dos benfeitores no
atendimento aos doentes, seja em suas residências ou em
hospitais.
Na literatura encontramos explicações vasta a respeito
de doentes que estão em fase terminal e que por ocasião
de estarem dormindo ou sedados, são levados à beira mar
para receberem energias reconfortantes ou orientações a
respeito do desencarne que se aproxima. Alguns vão até
visitar o hospital no plano espiritual, para onde irá
após o passamento, isto para que tenha um desencarne sem
traumas, ou seja, uma “morte serena” como muitos dizem.
Tenhamos a certeza que nos acompanham sempre Benfeitores
no momento do passamento. Ninguém está só.