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por Nilton Moreira

 

Prolongando o sofrimento


É normal, sem querer, prolongarmos o sofrimento do doente que está agonizando, pois ao vermos a piora dele passamos a lastimar veemente a separação que se aproxima, chorando, nos desesperando, rogando a Deus que não o leve, pedindo ao médico que se empenhe em salvá-lo, fazendo correntes de pensamento pela cura, e isto faz com que forneçamos ao natural um pouco de nossa energia para o moribundo. É semelhante a termos uma pilha fraca e colocarmos uma nova junto desta para ligar uma lanterna, que no caso a lanterna significa o organismo da pessoa, havendo, portanto uma diferença de potencial, e a pilha que estava fraca recebe uma injeção ficando com a carga equilibrada com a que fora colocada nova, e o espírito/alma que está prestes a abandonar o corpo material permanece ainda mais um pouco em razão desse tônus fornecido pelos familiares e amigos que se acercam ou sintonizam mentalmente com o doente.

Mas os benfeitores espirituais quando notam que chegou mesmo o momento de tal pessoa que está agonizante se ir, adicionam uma determinada quantidade de tônus vital nela, possibilitando assim uma reação momentânea. Com isso, os familiares notando a melhora resolvem se afastar do local, o que possibilita que logo a seguir seja pelos mentores cortado o elo que ligava o corpo material ao espiritual, e a morte física acontece. É a chamada “melhora para morrer”.

Por isso que as preces são importantes nos casos em que ainda não chegou a hora do desencarne, pois nunca sabemos quando determinada moléstia será a causadora da morte física, e sendo assim as orações se tornam energias que manipuladas pelos benfeitores, são canalizadas ao doente como tônus vital, agindo no organismo debilitado.

É certo que nas situações onde de fato está programado o passamento de determinada pessoa em razão de ferimento recebido ou moléstia contraída, as preces só servirão para que haja uma mobilização pelos Mensageiros de Jesus no sentido de assistir e ajudar na minimização das dores físicas do doente e sofrimento mental das pessoas que o querem bem.

Pessoas dotadas de vidência conseguem ver perfeitamente com os olhos da alma toda a atividade dos benfeitores no atendimento aos doentes, seja em suas residências ou em hospitais.

Na literatura encontramos explicações vasta a respeito de doentes que estão em fase terminal e que por ocasião de estarem dormindo ou sedados, são levados à beira mar para receberem energias reconfortantes ou orientações a respeito do desencarne que se aproxima. Alguns vão até visitar o hospital no plano espiritual, para onde irá após o passamento, isto para que tenha um desencarne sem traumas, ou seja, uma “morte serena” como muitos dizem.

Tenhamos a certeza que nos acompanham sempre Benfeitores no momento do passamento. Ninguém está só.
 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita