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por José Reis Chaves

Precocidade e mediunismo abalam materialismo


Alguns casos de precocidade só são explicados convincentemente pela reencarnação. Veremos um até inacreditável, se não fosse registrado em livros de autores cientistas pesquisadores sérios e renomados dos fenômenos da precocidade e do mediunismo ou mediunidade. E mediunismo é mediunidade, mas lá dos primeiros tempos da história da Humanidade, quando pouco se sabia sobre os fenômenos mediúnicos.

As pitonisas e os arautos da Bíblia, do Templo de Delfos e de voz direta são desse tipo de mediunidade. Voz direta é quando se ouvem em um recinto ou no espaço uma ou mais frases em tom alto e bem pronunciadas. Uma voz direta bem conhecida é aquela ouvida durante o batismo de Jesus por São João Batista no Rio Jordão: “Esse é meu Filho amado em quem pus minha complacência.”

Foi com o Espiritismo ou espiritologia que se esclareceram os contatos com os espíritos, acabando com muitas superstições. Não queremos difamar os teólogos do passado pelos erros que nos ensinaram sobre os espíritos, pois isso se deve mais ao atraso evolucional da Humanidade. Eles ensinaram-nos a termos medo dos espíritos de nossos entes queridos e até os de nossas mães, chamando-os de fantasmas e de demônios sem saberem o que são os demônios, que, na verdade, são os próprios espíritos, que podem ser maus (atrasados), mas que podem ser também bons. (Veja num dicionário de grego: “daimon”, plural “daimones”, que significa espírito, gênio e alma.)

Os fenômenos de efeitos físicos, ou seja, não inteligentes, são, às vezes, muito importantes, pois vários podem ser contra a lei da gravidade, como o do famoso médium inglês Daniel Dunglas Home, do século 19, conhecido como ‘o homem voador’. Das janelas do segundo andar dum sobrado, em Londres, ele saía por uma janela e entrava por outra, levitando no espaço. (Cf. “Daniel Dunglas Home”, organizado por Adilton Pugliese e na internet.)

Vejamos agora um rápido exemplo de precocidade impactante. Trata-se de Sofia Petrokv, considerada como vítima de Belzebu, nascida na Bulgária entre adeptos da Igreja Ortodoxa e do Islamismo, a qual, com dois meses, falava búlgaro, latim, lituano, russo, inglês, espanhol, francês e um dialeto árabe do antigo Egito e em desuso.

Esse fato abalou o mundo. Sobre ele disse o Dr. Bopris Androchov americano, psicólogo infantil e especializado em linguística: “Nunca encontrei um caso de tão extraordinária dimensão.” E o russo Dr Nicolau Tovaspin, diretor da Sociedade de Estudos da Reencarnação de Moscou, afirmou que está convencido de que a menina Sofia viveu muitas vezes antes em diferentes países, dos quais trouxe suas múltiplas experiências. (Cf. “Sobre Natural”, de Aloysio Alfredo Silva, páginas 131 e 132.)

Esse caso de precocidade e o de mediunidade do ‘homem voador’ realmente abalam os cientistas defensores da ciência materialista.


 

 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita