Fé e
razão
Uma das mais
interessantes encíclicas
da Igreja Católica é a
encíclica Fé e Razão,
revelada ao mundo
católico pelo papa João
Paulo II, que dá início
à revisão para libertar
o Catolicismo da fé
cega, do acreditar sem
raciocinar.
Com isso, a Igreja
desperta para o que a
Doutrina Espírita chama
a atenção desde o dia 18
de abril de 1857, data
que marca o
aparecimento, na Terra,
da Doutrina Espírita,
com a primeira edição
de O Livro dos
Espíritos.
A fé verdadeira é a fé
raciocinada. Não se deve
acreditar em algo
simplesmente porque
alguém diz que tem que
ser assim, outro diz que
assim é que está certo,
ou porque "se está
escrito desta forma,
deve-se interpretar como
tal".
O Evangelho segundo o
Espiritismo (no
capítulo XIX: A Fé que
Transporta Montanhas -
item 6: A Fé Religiosa.
Condição da Fé
Inabalável) nos diz que
a fé cega, levada ao
excesso, produz o
fanatismo. Quando a fé
se firma no erro, cedo
ou tarde se desmorona.
"A fé cega não é mais
deste século", diz
Kardec na mesma obra. Se
não o era naquele
século, quanto mais no
século atual.
O “Amai-vos e
Instruí-vos”, como nos
pede a Doutrina
Espírita, dignifica a
fé. Uma coisa é
acreditar por acreditar,
outra é acreditar com
convicção. E, para
tanto, é necessário
instruir-se, pois só a
instrução, o
conhecimento, nos dará a
firmeza da boa escolha,
o discernimento entre o
bem e o mal.
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