Joias da poesia
contemporânea

Autor: Lucano Reis

 

Postais de amigo
 

Prazeres que vi na Terra

Lembram rosais dos caminhos;

As flores desaparecem

Deixando montes de espinhos.

 

Fazer o bem quanto posso

É lei do senso comum,

A vela que acende outra

Não tem prejuízo algum.

 

Matar a alheia esperança

No fundo, é como se a gente,

Em visita de hospital

Envenenasse um doente.

 

Ante as angústias que leves

E as lutas em derredor,

Não chores!… Serve pensando:

— “Amanhã será melhor”.

 

Do livro Chão de flores, obra psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.


 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita