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por Arnaldo Divo Rodrigues de Camargo

 

Não à liberação das drogas, danos ao usuário e sua família

 

O vício gera monstruosidades. Os hábitos deploráveis trazem a antipatia em torno de quantos a eles se afeiçoam. Emmanuel (Chico Xavier) - Paz e libertação – CEU

 

Existe um movimento pela liberação das drogas, a começar pela maconha. Entre eles estão alguns políticos e artistas famosos que não desenvolveram a doença da dependência química, reconhecida pela OMS – Organização Mundial da Saúde como uma doença primária, crônica, progressiva e que pode ser fatal.

Esses que usaram recreativamente não se tornaram melhores políticos, melhores compositores ou cantores por usarem a droga.

De cada oito pessoas que usam maconha, uma vai ficar dependente da droga, que também acarreta, como o tabagismo, várias doenças, aumentando os riscos de se desenvolver doenças psiquiátricas como esquizofrenia e depressão.

Ela se transforma em porta de entrada e dependência para outras substâncias.

Uma pesquisa na Alemanha entre jovens de 14 e 24 anos, consumidores regulares de maconha, evidenciou que eles também consumiam outras drogas em taxas percentuais mais altas do que na população geral: álcool – 90%; nicotina (tabaco) – 68%; cocaína – 12%; estimulantes – 9%; alucinógenos – 6%; opioides – 3%; sedativos – 1%.

Os usuários contumazes da maconha podem apresentar síndrome de abstinência quando interrompem seu uso crônico. Os sintomas podem durar semanas e incluem insônia, depressão, náuseas, agressividade, anorexia e tremores. Quanto mais cedo se começa a fumar maconha, maior é o risco do consumo de outras drogas.

A codependência é a doença do controle, a família deseja que o familiar deixe de usar substâncias que alteram seu humor e personalidade e, na ânsia de controlá-lo e fazer com que volte à vida da normalidade, acaba por adoecer emocionalmente.

Notamos que é bem comum os codependentes familiares expressarem alguns sintomas, pois passam por situações que lhes podem causar exaustão emocional. Alguns dos sintomas são: baixa autoestima; vergonha; ocultar dos outros parentes o problema; ansiedade, depressão, estresse; medo de ser abandonado ou de que o doente seja preso, se machuque, morra; necessidade de controlar o comportamento do outro e sentimento de incapacidade.

Diante da doença da codependência, pode ocorrer infarto, tentativa de suicídio dos pais, surto psicológico, agressões, homicídios, depressão, fibromialgia, insônia, revolta, ódio, ulcera e câncer... Não é só o usuário que sofre, são também os familiares com a liberação das drogas, porque, liberando essa, as demais vêm atrás.

Não existem drogas seguras, todas vão causar danos para a saúde física, mental e espiritual. É questão de tempo. Se não for aqui no corpo, poderá ser na vida espiritual, ou então em outra encarnação – somos viajantes da imortalidade.

 

Arnaldo Divo Rodrigues de Camargo é diretor da Editora EME.

 
 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita