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por Arnaldo Divo Rodrigues de Camargo

 

O Brasil é contra a liberação das drogas


Existem alguns ideólogos, políticos, professores e artistas que são favoráveis à liberação das drogas, a começar pela maconha.

Existe também na Câmara dos Deputados uma luta da Frente Nacional Contra a Liberação da Maconha e da Cocaína.

O Instituto Paraná Pesquisas ouviu a população brasileira nos 26 Estados e no Distrito Federal e apurou que 64,6% dos brasileiros são contra a legalização da maconha no Brasil.

Em outra pesquisa, mais de 70% dos brasileiros disseram ser contra a posição do ministro Luís Roberto Barroso, do STF, que defende a liberação da maconha como forma de diminuir a superlotação dos presídios e combater os traficantes.

A melhor maneira de prevenir a dependência de drogas, evitando que crianças e jovens se iniciem nesse caminho que muitas vezes não tem volta e afeta os usuários e seus familiares, é a prevenção básica com educação e orientação nas famílias, escolas, clubes, religiões e outros caminhos.

Lamentável que pessoas que obtiveram sucesso profissional e financeiro fiquem iludindo a juventude, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o jornalista Fernando Gabeira, o cantor Caetano Veloso e seu parceiro Gilberto Gil, que deu esta entrevista para a revista Quem:

Revista: “O senhor já disse que ‘a droga era um fetiche que exorcizava demônios’. Como foi isso?”.

Gilberto Gil: “É isso mesmo. As drogas abriram portas celestiais para alguns e a porta do inferno para outros. Eu tomei quase 100 ácidos lisérgicos e nunca tive uma ‘bad trip’ (1). Tem gente que toma um ácido e tem a pior onda da sua vida“.

Observação: no entanto, devido a complicações de saúde, com o uso de drogas, Gil teve que suspender um ciclo de shows, para ser internado, e foi obrigado a parar com o álcool e o tabaco. Ele mesmo confessa:

Revista: “O senhor bebe?”.

Gilberto Gil: “Ultimamente estou sem beber. Até pouco tempo atrás bebia vinho socialmente. Fumei também até pouco tempo, mas parei”.

Só visitando uma clínica de tratamento de dependentes químicos para verificar “in loco” que aqueles que começaram com a maconha, que é a bandeira para a liberação das drogas, já não fazem mais parte desse time, estão no fundo do poço com o álcool, cocaína e crack.

O uso frequente da maconha aumenta o risco de uma pessoa sofrer de esquizofrenia, depressão, ansiedade e perda de memória, além de haver indícios de que esteja relacionada a diversos tipos de câncer.

Metade das pessoas que fumam a maconha regularmente sente que ela atrapalha sua vida profissional e social.

Cultivar maconha no solo da terra nova e na consciência da juventude, mesmo quando a legislação dos homens assim permitir, jamais será coisa proveitosa...

É um derretimento de oportunidades de saúde e bem-estar social sem parâmetros, que muitos séculos de sofrimentos acarretarão a essas lideranças cujos espíritos buscam o prazer, a desorganização da família e a saciedade de suas vontades loucas.

 

(1) “Bad trip”: viagem ruim; no uso da maconha, são:  ansiedade acima do comum, paranoias sem fundamento, pressão baixa, taquicardia, sudorese, mal-estar físico ou até mesmo achar que “ficou louco” a ponto de perder o controle de suas ações e achar que não vai mais voltar ao normal.

 

Arnaldo Divo Rodrigues de Camargo é diretor da Editora EME


 
 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita