Deus: "A razão
perfeita”
Todos nós
trazemos na
consciência um
gigantesco
espaço reservado
para o Criador.
São muitos,
porém, aqueles
que imaginam
poder expulsá-Lo
de suas vidas. A
rigor, é como se
Deus se deixasse
mesmo expulsar,
pois é
imensurável seu
respeito pelo
nosso
livre-arbítrio.
Muito embora
Ele continue ali
mesmo, pois não
há como
dissociarmo-nos
Dele, de vez que
nada existe
senão Nele, as
coisas se passam
como se O Senhor
do Universo não
existisse mesmo,
pelo menos, ali,
nos limites
daquele espaço
consciencial.
Ao enumerar
pensadores de
grande
influência na
sociedade,
deparamos com
uma certa
coligação de
intelectuais,
arautos da tese
anti-Deus a
exemplo de Karl
Marx para quem a
religião era o
ópio do povo;
Sigmund Freud
que considerava
a fé uma
manifestação de
infantilismo,
Friedrich
Nietzsche que
teve a ousadia
de decretar a
morte de Deus.
Certa vez nos
foi enviado um
e-mail peculiar,
informando que
em 1966, o
cantor John
Lennon teria
dito: "Hoje, nós
[Beatles] somos
mais populares
que Jesus Cristo
[Deus]", na
década de 80
caiu mortalmente
sob o impacto de
cinco tiros
desferido por um
fanático fã.
Ainda nos anos
oitenta, em
campanha
presidencial,
Tancredo Neves
afirmou que se
tivesse 500
votos do seu
partido (PDS),
nem Deus o
tiraria da
presidência da
república. Os
votos ele
conseguiu, mas a
cadeira
presidencial lhe
foi tirada um
dia antes de
tomar posse.
Cazuza, um
cantor de rock,
disse certa vez,
em um show no
Canecão, (Rio de
Janeiro) após um
trago em um
cigarro de
maconha,
baforando a
fumaça para
cima: Deus essa
é para você! Sem
comentários!.........
Outro fato
curioso foi
quando o
construtor de
navio Titanic,
apontado como o
maior navio de
passageiros da
época, após sua
construção ao
ser lançado ao
mar, uma
repórter inglesa
perguntou-lhe:
"O seu navio é
seguro?" Com
ironia,
respondeu:
"Minha filha,
nem se Deus
quiser ele
afunda o meu
navio". Mais
tarde a imprensa
noticia o maior
naufrágio de um
navio de
passageiros no
mundo, o Titanic
afundou na sua
primeira viagem.
Outro fato
marcante foi
quando Marilyn
Monroe, foi
visitada por um
cristão. Porém
ela, depois de
ouvir a mensagem
do Evangelho,
disse: "Não
preciso do seu
Deus". Uma
semana depois
foi encontrada
morta em seu
apartamento.
Não propomos
analisar o
tradicional Deus
das religiões.
Interessa-nos,
sim, destruir o
conceito de um
Deus temível
disposto a
"castigar"
conforme ideias
profundamente
enraizadas nos
textos do Antigo
Testamento.
Ideias essas que
foram
incorporadas
pela teologia
cristã. E, ainda
hoje muitos
cristãos não se
livraram desse e
de outros
conceitos de que
bom cristão
teria de ser
temente a Deus.
Evidentemente,
que os fatos
expostos acima
sugerem que
devemos
respeitar o
Nosso Criador
com mais
inteligência,
todavia,
precisamos
adotar uma
consciência
crítica e
rejeitar os
sectarismos,
porque Deus nada
tem a ver com as
distorções das
teses
antropomórficas
engendradas por
ideologias
religiosas que
acabaram por
remeter muitas
pessoas ao
ateísmo.
Atualmente
pesquisadores
que se prenderam
ao materialismo,
herdeiros
diretos do
atomismo de
Demócrito,
Leucipo e
Lucrécio, zombam
da fé ingênua e
primitiva,
escravizadas aos
prosélitos dos
religiosos
destarte, tentam
aniquilar
histórica e
emocionalmente a
existência desse
Deus teológico,
por ser
incompatível com
a racionalidade
acadêmica.
Por outro lado,
o magistral Carl
Gustav Jung num
programa de
televisão
americana disse:
eu não acredito
em Deus, porque
eu sei que ele
existe!!! E,
ainda Voltaire
foi sábio quando
afirmou que não
acreditava nos
deuses feitos
pelos homens,
mas, sim no Deus
que fez o homem.
Sócrates
nominava Deus
como "A razão
perfeita" o seu
discípulo Platão
O designava por
"Ideia do bem".
Ante os muitos
debates
históricos
relembro, ainda,
o neoplatonismo,
com, Plotino,
que propôs o
renascimento do
Panteísmo,
fazendo o "Deus,
o Uno Supremo".
Aguça-se no
contexto o
ideário do
monismo que
recebe o apoio
de Fichte,
Hegel, Schelling
e outros,
enquanto larga
faixa de
pensadores e
místicos
religiosos
empenhavam-se na
sobrevivência do
chamado
Dualismo. Albert
Einstein, o
maior gênio
científico do
século XX
confessou a um
assistente que
seu único
interesse era
descobrir se no
instante da
criação Deus
teve escolha de
fazer um
universo
diferente e,
caso tenha tido
opção, por que é
que decidiu
criar esse
universo
singular que
conhecemos e não
outro qualquer?
Atualmente com a
ciência
contemporânea
poderemos até
mesmo adentrar
na intimidade da
estrutura
atômica,
fotografar a
célula e
extasiar-nos
ante a genética,
mas não
conseguiremos,
sem prejuízos
psíquicos e
emocionais,
deslocar a ideia
de Deus em um
milímetro de
rota.
A certeza no
Senhor da Vida
representa
claridade de um
Sol que ilumina
a mente humana,
e, sem esse Sol
Majestático no
caminho da Terra
perderíamos a
esperança de uma
vida saudável e
feliz. Por fim
nessas breves
reflexões a
respeito do
Senhor da Vida,
que rege a
orquestra
cósmica e tudo o
que está muito
além do
Universo,
encontramos o
atestado lógico
e
cientificamente
provado sobre a
plenipotência de
Deus quando
concluímos que
tudo aquilo que
não é obra do
homem,
logicamente tem
que ser obra de
Deus, consoante
elucidam os
Espíritos desde
18 de abril de
1857.