Eu sou
ucraniano
(óptica espírita)
Faz hoje, 24 de
Fevereiro de 2023, 1 ano
de guerra na Ucrânia,
invadida pelo regime
russo liderado por
Putin. Um ano de
horrores, de barbárie,
de sofrimento sem fim,
milhares de mortos,
deslocados e refugiados,
crianças raptadas e
levadas para território
russo, traumas sem fim.
Tudo isto…. Sem
necessidade!
Allan Kardec (pedagogo,
sábio) em meados do
século XIX, codificou a
Doutrina dos Espíritos,
ensinamentos recebidos
em todo o mundo, através
de milhares de médiuns
que, metodicamente,
Kardec estudou,
pesquisou, comparou e
apresentou ao mundo no
dia 18 de Abril de 1857
“O Livro dos
Espíritos”.
Esta fenomenal obra de
filosofia espírita, ao
longo de 1019 perguntas
e respostas vai
dissecando as relações
entre o mundo material e
o mundo espiritual.
Matou a morte, já
que a imortalidade e a
comunicabilidade dos
Espíritos foram
comprovadas à saciedade,
demonstrando assim que a
vida continua além do
escafandro físico, para
mais tarde voltar,
noutra existência
corporal (reencarnação),
a fim de evoluir
intelectual e
moralmente, em busca da
iluminação espiritual.
“Nascer, morrer,
renascer ainda,
progredir sem cessar,
tal é a Lei” são
conceitos que embasam a
ideia espírita.
Em “O Livro dos
Espíritos”, a
espiritualidade superior
refere que, como
Sociedade, somos apenas
esclarecidos, mas não
evoluídos.
Sê-lo-emos, quando na
Terra não houver
guerras, fome, miséria
material e moral.
Ensinam os bons
Espíritos que
o forte deve ajudar o
fraco, a fim deste se
levantar na vida, seja
ao nível pessoal, seja
ao nível entre países.
Ensinam os bons
Espíritos que
a guerra é fruto de
seres pouco evoluídos
espiritualmente, há
pouco saídos do
primitivismo social.
Ensinam os bons
Espíritos que
temos direito à legítima
defesa, seja a título
pessoal, ou a nível
internacional, entre
países.
Ensinam os bons
Espíritos que não
devemos destacar os
erros alheios,
a não ser quando estes
colocam em causa o
bem-comum.
Todo o embasamento
social está vertido nos
ensinamentos de Jesus de
Nazaré, o grande
psicoterapeuta da
Humanidade, que nos
deixou um programa de
vida social e pessoal
infalível: fazer ao
próximo o que desejamos
para nós.
Perante a grandiosidade
da política social de
Jesus, o Homem, num
processo de recuo
evolutivo, foi criando
partidos políticos, para
dominar, numa postura
egóica, orgulhosa,
gananciosa, tendo como
motivação o bem pessoal
e do seu grupo, não o
bem-comum, como seria o
objectivo.
Na Terra, de momento, a democracia ainda
é o melhor sistema que
vem de encontro aos
anseios de liberdade, de
justiça, de igualdade de
oportunidades entre os
Homens.
Por outro lado, temos
as ditaduras,
regimes primitivos,
repressivos e
degradantes para o Ser
Humano, que já deviam
fazer parte do passado,
na Terra.
Quando pensávamos que,
como humanos, tínhamos
evoluído, eis que surge
mais uma guerra (entre
outras), bárbara, fruto
da loucura de um Homem
que, despedido de
qualquer conceito de
espiritualidade, de
bondade, de equilíbrio,
vive mergulhado na
ilusão do poder efémero,
materialista, que logo
se vai após uma doença
repentina ou outra
situação, carregando no
seu bojo psíquico o peso
de milhares de mortes,
sofrimento sem fim, a
repercutir-se em vidas
sucessivas.
Martin Luther King Jr.,
referia que o Mal só se
insinua pela ausência
dos bons, que ficam
comodamente em sua casa,
calados, à espera que
tudo passe, até ao dia
em que lhes toque a
ousadia do Mal.
Violando as leis do
Homem - as leis do
Direito Internacional –
e violando as Leis de
Deus, Putin invadiu, sem
qualquer motivo que não
a ambição pessoal, todo
um país, matou
deliberadamente civis,
para tentar o que não
conseguiu – vergar o
povo ucraniano.
Porque sou um cidadão do
Universo,
temporariamente na
Terra, é meu dever dizer
que também sou
ucraniano.
Neste aniversário, sem
bolo, sem velas, sem
alegria, o nosso coração
está com a justiça,
dizendo NÃO a qualquer
tipo de totalitarismo,
defendendo os ideais de
liberdade, ensinados
pelos bons Espíritos e,
que fazem parte das leis
naturais, da lei de
Deus.
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