Irmão, abandone seus vícios
Creio já termos, todos nós, ouvido ou lido alguma coisa
parecida com as seguintes sentenças ou máximas:
“A marcha aflige, mas o projeto saneia”
... Ou, então, que: “O meio fere, mas o objetivo cura”
... E, mais explicitamente ainda, que: “Seja sorrindo,
seja chorando: é Deus nos fazendo crescer!”.
Sendo tais sentenças - neste Mundo de dores e de tantas
provações - fatos indubitáveis, conquanto, ainda, para
muitos, algo cercados de dúvidas, de ignorância,
blasfêmias e contradições.
E como dói viver... tratando, pois, da dor:
... de um belo tombo, de um braço quebrado, de um corte
cirúrgico, ou, de uma artrose qualquer; mas tem também
as famosas cólicas renais, do membro fantasma, e, sem
contar, ainda, as dores morais: aquelas que nos afligem
o peito, que nos busca e que nos quer, tal como se
fôssemos marcados pelo destino desde que nascemos neste
Mundo de provas, fazendo-nos crer, portanto, haver-se um
propósito para a nossa cura, mesmo que pela dor, do
contrário, não se veria ela assanhar-se por toda parte,
aqui, ali, bem como acolá.
E o fato é que, hoje, pelas mais diversas e mais sérias
pesquisas no tocante à saúde humana, tem-se constatado
que o Homem - detentor de alguma religião - é menos
acometido de doenças e, mais ainda, que o referido vive
muito mais e muito melhor e, óbvio, com qualidade de
vida, e por muito mais tempo que o homem comum, muitas
das vezes: cético, viciado pelo álcool, tabaco, drogas e
outras mazelas mais que o circundam no curso temporário
de sua vida terrena...
E haja consequências!
Fato é, pois, assim, que o Homem religioso encontra na
fé, na humildade, em suma, num comportar-se mais digno
com os ditados de sua crença, lhe proporcionando “algo
mais e melhor” que aquele outro - viciado nas coisas
mundanas -, sendo, este “algo mais e melhor”, de nossa
citação, se verificam não só pelos resultados de sua boa
conduta, mas, também, por sua “Proteção-do-Mundo-Maior”!
“Proteção”, evidentemente, dos mais distintos matizes
que, hoje, o Espiritismo, por exemplo, nos mostra como
sendo não apenas do nosso Anjo da Guarda: Espírito
Protetor, como também dos Espíritos familiares,
simpatizantes, e muitos outros mais que ignoramos, e
que, de algum modo, se afinam conosco, com nossas boas
ações e, pois, com nossa fé.
Ministra André Luiz, em Missionários da Luz (1945-Feb),
que:
“O corpo humano não deixa de ser a mais importante
moradia para nós outros, quando compelidos à permanência
na Crosta. Não podemos esquecer que o próprio Divino
Mestre classificava-o como ‘Templo do Senhor’”. (Opus
Cit.).
O que implica, pois, que o referido “Templo” deveria ser
um tanto mais respeitado pelo Homem, ao invés de se
prejudicá-lo com tantos males de nossa liberdade de
escolha, nosso Espírito rebelde e transgressor. E nisto,
pois, estão certos os mais distintos religiosos em
reprimir os vícios por uma vida mais digna, mais reta e,
pois, mais equilibrada em Cristo Jesus.
Diga-se, mais ainda, que o referido “Templo” é composto
por uma média 40 trilhões de células vivas e, pois, das
mais diversas especialidades: das células intestinais às
cerebrais, sendo estas, e aquelas, além de muitas outras
mais, da maior importância para o equilíbrio e o bom
desempenho do complexo orgânico, muitas vezes
prejudicado pelos vícios diversos, pelos maus
pensamentos e atitudes carregadas de ódio, de
intemperança, de insensatez.
Ora, nossas atitudes – boas ou más – se abatem sobre o
complexo orgânico, beneficiando-o ou prejudicando-o com
doenças de variado matiz, o que já pudera ser
comprovado, como dito, até mesmo pelas mais rigorosas
Ciências do nosso tempo.
E, tal como fora lembrado no início do presente texto,
donde: “o processo fere, mas o propósito cura”, notamos
que a dor é necessária ao Homem como propósito divino de
lhe sanear as mazelas psíquicas, mentais ou espirituais,
além, óbvio, de nos fazer crescer eternidade afora!
Mas diga-se, ainda:
Se além de tais dores, nós, ainda, lhes agravamos mais e
mais com nossa má conduta, cremos que o resultado de tal
não trará vantagem alguma a nós próprios como Espíritos
imortais, quando, pelo contrário, nos agrava as dívidas,
que, se não forem quitadas neste Mundo, elas haverão de
o serem em situações ainda mais inusitadas: num Mundo
ainda mais inferior, sombrio, cruel e sanguinário.
Por isto repetimos:
Abrace uma religião, uma filosofia de vida mais
saudável, e, pois, mais condizente com as luzes já
obtidas pelo Mundo terreno que é detentor, como visto,
de excelente informação científica e filosófica acerca
das profundidades do Psiquismo humano, que lhe abarca
todo um passado, o presente e o seu futuro por construir
desde já, quer creia, quer não!
Finalizando, como dizia notável conselheiro:
“Aprendi a agradecer a
Deus por todas as coisas. As lutas me ensinaram a ser
forte. As dificuldades me ensinaram a ser grande. E, em
todos os momentos, Deus me ensinara a viver. Seja
sorrindo, seja chorando: é Deus nos fazendo crescer!”.
(Chico Xavier).
E, se sofremos, pois, a dor há de ter um propósito
divino em nós mesmos, sendo ela, assim, uma bênção de
finalidade curativa, que nos faz crescer e nos
felicitar: mais hoje, mais amanhã!
Abandone seus vícios, meu irmão!
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