Delinquentes que
escapam aos
tribunais da
Terra
Fiz pequena
adaptação de
magnífico texto,
com transcrições
parciais do
original.
Convido o leitor
a ler na
íntegra, dada a
clareza e
atualidade do
aproveitamento
parcial
adaptado. As
definições
encaixam-se
perfeitamente na
atualidade de
nosso cotidiano.
Para cada item
que se vai ler,
há no original o
pedido de
compaixão, de
ajuda, de
auxílio, de
despertamento,
de despertar ou
de correção
daqueles que
assim se
comportam,
comprometendo-se
a si mesmos. Em
cada item a dura
realidade de que
ainda nos
encaixamos nos
abusos,
negligências,
omissões ou
apegos que ainda
nos permitimos,
seduzidos que
ainda estamos
pela vaidade,
pelo egoísmo ou
pelo orgulho,
pelo ciúme ou
pela inveja,
entre outras
mazelas morais.
Acompanhe.
São eles (ou
também quantos
de nós não nos
enquadramos):
1 - Aqueles que
Te olvidaram a
bênção;
2 - Os que se
esqueceram de
repartir o pão
que lhes sobra
na mesa farta;
3 - Os que não
se envergonham
de ostentar
felicidade, ao
lado da miséria
e do infortúnio;
4 - Os que se
não lembram de
agradecer aos
benfeitores;
5 - Aqueles que
dormiram nos
pesadelos do
vício,
transmitindo
herança dolorosa
aos que iniciam
a jornada
humana;
6 - Os que
olvidaram a
obrigação de
serviço ao
próximo;
7 - Os sábios
que ocultam a
inteligência
entre as quatro
paredes do
paraíso
doméstico;
8 - Os que
sonham com o
domínio do
mundo,
desconhecendo
que a existência
na carne é
simples minuto
entre o berço e
o túmulo, à
frente da
Eternidade;
9 - Os que
caíram vencidos
pelo excesso de
conforto
material;
10 - Os que
espalharam a
tristeza e o
pessimismo entre
os semelhantes;
11 - Os que
recusaram a
oportunidade de
pacificação e
marcham
disseminando a
revolta e a
indisciplina;
12 - Os que se
acreditam
detentores de
fantasioso poder
e supõem
loucamente
absorver-te o
juízo,
condenando os
próprios irmãos;
13 - As almas
distraídas que
envenenam o
caminho dos
outros com a
agressão
espiritual dos
gestos
intempestivos;
14 - Os que
olvidaram a
sentença de
morte renovadora
da vida que a
tua lei lhes
gravou no corpo
precário;
15 - Os que se
perderam nas
trevas do ódio e
da vingança, da
ambição
transviada e da
impiedade fria,
que se acreditam
poderosos e
livres, quando
não passam de
escravos, dignos
de compaixão.
O título desta
abordagem foi
retirado do
próprio texto,
cuja íntegra do
parágrafo assim
se apresenta:
“Eles todos,
Pai, são
delinquentes que
escapam aos
tribunais da
Terra, mas estão
assinalados por
Tua Justiça
Soberana e
Perfeita, por
delitos de
esquecimento,
perante o
Infinito Bem…”
Será bom que nos
fixemos no
trecho: “estão
assinalados por
tua Justiça
Soberana e
Perfeita, por
delitos de
esquecimento
perante o
Infinito Bem”.
Note que o
esquecimento do
Infinito Bem é
classificado de
delito.
Felizmente há
uma lei que nos
corrige a todos.
Isso faz com que
recebamos de
volta tudo que
fizermos a nós
mesmos ou aos
outros, dentro
do critério
perfeito de
Justiça.
O texto integral
você encontra
facilmente
pesquisando pelo
título Em
Oração – Neio
Lúcio. A
autoria é de
Neio Lúcio/Chico
Xavier, estando
no último
capítulo (de
número 50) do
magnífico livro Jesus
no Lar,
edição FEB. A
prece em favor
desses
delinquentes é
feita pelo
próprio Mestre
da Humanidade,
num grande
sentimento de
compaixão pelas
nossas misérias
humanas.