Movimento espírita prossegue!
Ainda há pouco vimos um respeitoso adepto da Doutrina
Espírita dizer, com todas as letras - em vídeo do
YouTube -, que o “Movimento Espírita Acabou”, não existe
mais: desde o desencarne de Francisco Cândido Xavier.
O que é um exagero, ou força de expressão que peca pelos
excessos, pois o Espiritismo, se expressando em nossos
corações, nossas mentes e, pois, em nossas atitudes como
uma espécie de “Força”, ou de um “Movimento Em Ação”,
tem ele, em suas diretrizes básicas, tais como:
Difusão e Preservação Doutrinária, Comunicação Social,
Adequação e Multiplicação de Centros Espíritas, Busca da
União e da Capacitação de seus membros mais diversos,
bem como de sua participação ativa na sociedade, e etc.
etc. ...
Cremos que tal “Movimento”, apesar das crises que todos
conhecemos e que, vira e mexe, lhe abalam, de certo
modo, as estruturas, cremos que, ainda assim, somos um
“Movimento” forte cujas crises são, dir-se-ia,
salutares, pois que, das mesmas, haveremos de sair mais
robustos e mais fortificados, se bem compreendermos,
como é óbvio, a complexidade da Doutrina em seus
aspectos de Ciência, de Filosofia, e, pois, de Religião
em Espírito e Verdade, cujo “Evangelho” (1864-AK)
redivivo preconiza:
“Espíritas: Amai-vos, eis o primeiro ensinamento”. (Opus
Cit.).
E conclui nos termos, também, muitíssimo importantes,
de:
“Instruí-vos, eis o segundo”. (Opus Cit.).
Logo, dizer que o “Movimento Espírita Acabou”, como
relatado no início deste texto, trata-se de um exagero,
o que, pois, força-nos a não comungar com tal ideia, por
não ser, à nossa ótica e, portanto, ótica doutrinária, a
mais plena e fiel verdade!
Ora, é óbvio que uma Doutrina de tamanha grandeza e,
pois, como Terceira Revelação da Lei de Deus, não
comporta a ideia frágil de um seu declínio e tampouco do
seu “Movimento”, que, para aquele espiritista, teria
“acabado”, e que seria preciso o renascer de um outro
“Guia”, um outro “Missionário” para guiá-lo, etc. etc. e
tal.
De nossa parte, o que vemos, trata-se não mais que um
momento de sua ordem natural – ordem cíclica – tal como
bem descreve a obra de Kardec, de Pietro Ubaldi e do
próprio Chico, com Emmanuel e muitos outros sábios mais.
Ora, Chico Xavier, de fato, deu um impulso inestimável à
obra de Kardec no sentido de uma sua brilhante
constatação, e complementação, ambas, filosóficas e
morais, porém, com aspectos científicos que nos
assombram, tamanha sua verdade e grandeza que, hoje, se
nos apresenta com mais de 500 volumes impecáveis,
magistrais, e de uma lisura, que nos convence de sua
autenticidade, pois que nos apresentada por um exemplo
moral, por um mestre, um sábio a que podemos classificar
como Filantropo Universal, ou seja, o referido:
Francisco Cândido Xavier.
Quando, a um só tempo, tivemos - como aliás já falamos -
a bênção de termos conhecido no Mundo um outro e sábio
amigo do próprio e referido Chico: Pietro Alleori Ubaldi,
cuja primeira obra: “A Grande Síntese” (1937-Fundapu),
foi, inclusive, prefaciada por Emmanuel através do mesmo
Chico, dentre outros renomados sábios da cultura
planetária.
E, por isso, não cremos que o “Movimento Espírita”
acabou; e não só pelo fato de Chico – bem como de Ubaldi
– não estarem mais por aqui, no mundo terreno. Ora, sua
obra continua... mais além... e, óbvio, continua com
seus muitos colaboradores humanos, e são tantos, que não
ousamos destacar os nomes, para não ferir
suscetibilidades ou cometermos o esquecimento de algum
de seus mais importantes membros.
Doutra parte, ainda, se aquele espiritista, do início do
nosso texto, entendera, e explicitara, que o ‘Movimento
Espírita Acabou’, o que poderíamos - mais ainda - seria
informar que tal “ideia” indica apenas um certo
arrefecimento, ou uma necessária reflexão de nós todos,
os espiritistas, tal como se encontra na obra de Kardec
mesmo, de Chico e de Pietro Ubaldi.
Analisando-se, mais a fundo, seria, pois, tal como se
estivéssemos dando, no presente “instante terreno” e
presente “instante doutrinário”, dois passos para trás
para darmos, na contrapartida, três passos adiante, e
isso aquele espiritista referido no início do presente
texto não levou em conta!
Ora: “Tudo é Cíclico no Universo inteiro!” (frp).
E, pois: “Tudo morre para renascer mais forte e melhor
por meio da cíclica universal que nos constrange pelo
esquecimento das vidas passadas, mas tão só para nos
fazer crescer e nos melhorar”. (frp).
Em A Gênese” (1868) de Allan Kardec, capítulo 18
- ‘São Chegados os Tempos’, temos, por exemplo, a
instrução do Espírito de Arago, que muito bem nos
elucida sobre tal fenômeno universal, planetário e,
pois, psíquico, ou humano, informando-nos que estamos
vivendo, de momento, uma espécie de retrocesso cósmico
para avançar-se mais!
Donde o próprio “fenômeno” do Espiritismo e, pois, das
massas espíritas, também se aplicaria, por tratar-se,
como é óbvio, de um dos mais importantes movimentos de
progresso universal, progresso humano e, pois,
espiritual.
Ministra o referido Espírito de Arago: “Cada corpo
celeste, além das Leis Simples que presidem à divisão
dos dias e das noites, das estações, e etc., experimenta
revoluções que demandam milhares de séculos para a sua
realização completa, porém, que, como as revoluções mais
breves, passam por todos os períodos, desde o de
nascimento até o fim de um máximo de efeito, após o qual
há decrescimento, até o limite extremo, para recomeçar em
seguida o percurso das mesmas fases”. (Opus Cit.).
Ou seja: o fenômeno nasce, cresce e decresce para
progredir mais, de modo, cíclico e, pois,
progressivamente, evolutivamente! O mesmo se dando com
tudo, e, pois, com o Espírito humano que nasce, cresce,
e, pós-morte, depois de um certo tempo, decresce com o
esquecimento do passado, para, então, renascer e crescer
mais.
E informa, ainda, o sábio Espírito de Arago, que tudo e,
também, a matéria orgânica, sofre tais retornos cíclicos
(de decrescimento e de crescimento ou de involução e
evolução), para, então, poder novamente crescer, e,
pois, renascer para evoluir ainda mais, donde tais
fases: “Contribuem para o seu desenvolvimento”. (Opus
Cit.).
E não é o que se dá com nós todos que vivemos o fenômeno
da reencarnação? Que involuímos, psiquicamente, em
termos conscienciais, ou de esquecimento, para, então,
com a reencarnação, renascer e evoluir mais?
E adianta ainda outro sábio da mesma obra de Kardec e,
pois, do mesmo e referido capítulo, em que, referindo-se
a tais perturbações diversas (da matéria ao Homem),
alega: “Dá-se, então, durante algum tempo, verdadeira
confusão geral, mas que passa como furacão, após o
qual o céu volta a estar sereno, e a Humanidade,
reconstituída sobre novas bases, imbuída de novas
ideias, começa a percorrer nova etapa de progresso”.
(Opus Cit.).
Como vemos, tanto a sábia obra de Kardec, como a do
Chico e de Pietro Ubaldi, abarca tais fenômenos
cíclicos, ou involutivo-evolutivo, para progredir-se
mais, sendo possível, pois, assim, concluir que o
“Movimento Espírita Não Acabou”, mas, apenas, e tão só,
vemo-lo passar por uma espécie de pausa, de um momento
de reflexão para avançar-se mais e mais na senda do
progresso inabalável de todas as coisas: de Mim, de
Você, de Tudo e de Todos nós! E, óbvio, como dito: do
“Movimento Espírita”.
Indubitavelmente!
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