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por Cláudio Bueno da Silva

 

Um sono tranquilo e restaurador


Todos nós saímos do corpo quando dormimos. A alma se solta e, embora presa a ele por um cordão fluídico, sente-se livre. Mas o que fazemos com essa liberdade?

À noite, ao nos prepararmos para dormir e fizermos a nossa prece, roguemos a Deus permissão para nos aproximarmos do nosso espírito protetor, esse amigo que nos acompanha do início ao fim da vida e, às vezes, além dela.

Com as turbulências do cotidiano nos desestabilizando as emoções, pequenas atitudes como essa podem nos ajudar a ter um sono tranquilo e restaurador.

A prece noturna que antecede o sono alivia as tensões mentais, desoprime o peito das tribulações vividas. O autoexame que fazemos nessa hora silenciosa sobre as realizações do dia, acompanhado pela oração, nos predispõe a um relaxamento bom para a recuperação das energias físicas e também nos prepara para a convivência com os espíritos.

Equilibrados, podemos aproveitar bem o período em que estamos “livres” do corpo que dorme. Despreparados, ficamos à mercê do nosso descuido, sujeitos a influências negativas de espíritos que conhecem nossas imperfeições e podem explorá-las. Más companhias não faltam no mundo espiritual, como também sobram na Terra.

A convivência com bons espíritos durante o sono do corpo nos traz grandes benefícios. Sob a tutela do nosso protetor recebemos instruções, conselhos para o dia seguinte e até para as decisões importantes que precisemos tomar vida afora.

Oportunamente, somos lembrados dos compromissos assumidos para esta vida. Esse contato com os espíritos bons, atraídos pela rogativa sincera, nos propicia ainda recolher vibrações de otimismo, de esperança, de fé e coragem que nos fortalecerão nas provas. Além do que, junto a eles, pode ser possível participar de breves estudos e trabalhos úteis para o nosso progresso espiritual.

Esse procedimento de higiene da alma, que não nos custa nada, nos ajuda a consolidar as boas amizades espirituais, com reflexos notáveis na vida física, a começar pelo amanhecer, ao acordarmos dispostos com aquela vontade de “fazer, de colaborar, de ajudar o mundo!” 

 
 
 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita