Um sono tranquilo e restaurador
Todos nós saímos do corpo quando dormimos. A alma se
solta e, embora presa a ele por um cordão fluídico,
sente-se livre. Mas o que fazemos com essa liberdade?
À noite, ao nos prepararmos para dormir e fizermos a
nossa prece, roguemos a Deus permissão para nos
aproximarmos do nosso espírito protetor, esse amigo que
nos acompanha do início ao fim da vida e, às vezes, além
dela.
Com as turbulências do cotidiano nos desestabilizando as
emoções, pequenas atitudes como essa podem nos ajudar a
ter um sono tranquilo e restaurador.
A prece noturna que antecede o sono alivia as tensões
mentais, desoprime o peito das tribulações vividas. O
autoexame que fazemos nessa hora silenciosa sobre as
realizações do dia, acompanhado pela oração, nos
predispõe a um relaxamento bom para a recuperação das
energias físicas e também nos prepara para a convivência
com os espíritos.
Equilibrados, podemos aproveitar bem o período em que
estamos “livres” do corpo que dorme. Despreparados,
ficamos à mercê do nosso descuido, sujeitos a
influências negativas de espíritos que conhecem nossas
imperfeições e podem explorá-las. Más companhias não
faltam no mundo espiritual, como também sobram na Terra.
A convivência com bons espíritos durante o sono do corpo
nos traz grandes benefícios. Sob a tutela do nosso
protetor recebemos instruções, conselhos para o dia
seguinte e até para as decisões importantes que
precisemos tomar vida afora.
Oportunamente, somos lembrados dos compromissos
assumidos para esta vida. Esse contato com os espíritos
bons, atraídos pela rogativa sincera, nos propicia ainda
recolher vibrações de otimismo, de esperança, de fé e
coragem que nos fortalecerão nas provas. Além do que,
junto a eles, pode ser possível participar de breves
estudos e trabalhos úteis para o nosso progresso
espiritual.
Esse procedimento de higiene da alma, que não nos custa
nada, nos ajuda a consolidar as boas amizades
espirituais, com reflexos notáveis na vida física, a
começar pelo amanhecer, ao acordarmos dispostos com
aquela vontade de “fazer, de colaborar, de ajudar o
mundo!”
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