Amor não
aprisiona,
liberta
Alguns vícios
não foram
conhecidos por
nossos avós;
surgiram
recentemente. O
vício na
internet, o
vício no
trabalho, no
celular e o
vício de
comprar.
O vício de
comprar é também
chamado shopping
dependência.
Compra-se por
tédio, por
depressão, ou
simplesmente
porque estamos
com o dinheiro
nas mãos. Vamos
ao supermercado
comprar um quilo
de batatas e
voltamos com um
conjunto de
facas e uma TV,
quando nem temos
um local para
colocá-la. E o
pior é quando
começamos a
fazer só mau
negócio, porque
o vício tira a
capacidade de
raciocinar.
Compramos fiado
um lote, sem
entender o
porquê. Como não
temos como
pagar, nós o
vendemos pela
metade do preço
e adquirimos uma
motocicleta sem
termos carteira.
E como não temos
carteira,
trocamos por um
carro enguiçado.
E vamos nos
endividando cada
vez mais.
De todos esses
vícios, um
talvez seja o
mais grave: a
dependência
afetiva. Quantos
de nós somos
viciados em
outras pessoas!
Vício grave, que
faz com que
certos
dependentes
abandonem filhos
pequenos, matem
ou morram em
decorrência do
vício.
Relato um caso
impressionante,
envolvendo uma
família
vinculada a nós
pelo movimento
espírita. Uma
tarefeira do
centro, com uma
ficha de
trabalhos
mediúnicos de
mais de quarenta
anos, veio a
falecer. Alguns
dias depois, sua
filha mais velha
passou a
apresentar um
quadro muito
estranho:
tristeza
profunda,
desinteresse
pela vida,
angústia,
afastamento dos
amigos. Muito
estranho mesmo,
porque ela era
uma moça muito
alegre, sem
nenhum problema
na área da
depressão.
Um psiquiatra e
um psicólogo
passaram a
acompanhá-la,
com medicamentos
e psicoterapia,
sem que nenhum
resultado fosse
obtido. Já não
saía de casa,
não conversava
com ninguém,
sequer o banho
conseguia tomar.
Alguém, então,
disse ao marido:
- Leve-a ao
centro espírita.
Sua mãe era tão
dedicada à
doutrina! Talvez
consigam
ajudá-la. Eles
foram. A equipe
do centro
atendeu-os, com
muito carinho.
Ela recebeu o
passe, uma
garrafa de água
fluidificada e
sugestão de
leituras
edificantes. Ao
término do
atendimento, os
tarefeiros
continuaram em
prece, vibrando
por ela, quando
se comunica, por
um dos médiuns,
a mãezinha
desencarnada,
antiga
trabalhadora
daquela casa. Em
estado de grande
agitação,
ela diz, aos
prantos:
- Não me afastem
da minha filha!
Eu preciso tanto
dela! Não
consigo viver
sem a sua
presença. Pelo
amor de Deus, me
deixem continuar
junto dela.
Todos ficaram
perplexos. Era
uma antiga
trabalhadora do
centro, que
conhecia
profundamente a
Doutrina
espírita, e,
desencarnada,
estava
prejudicando
gravemente a
filha querida.
Ao ser informada
do que estava
acontecendo, o
Espírito
voltou-se e
disse:
- Eu sei que já
morri! Sei de
tudo o que está
acontecendo, mas
não tenho forças
para deixá-la!
Os protetores
espirituais da
casa adormeceram
a entidade
perturbada e
levaram-na para
um posto
espiritual de
socorro, para se
iniciar em um
tratamento
específico de
libertação
espiritual.