Colheita obrigatória
Sempre que enfrentamos dificuldades na vida acabamos
lembrando de Deus e corremos para nossa religião. Faz
parte de nossa cultura tais atitudes nos momentos
angustiantes.
Interessante que a maioria das pessoas não lembra do
Criador quando está atravessando fase boa na vida, o que
também é cultural.
Grande parcela dos habitantes do Globo possuem religião,
mas ficam perdidos nos momentos difíceis da vida, isto
porque também só lembram da religião quando “o calo
aperta”.
O Evangelho está aí, e o Consolador já chegou para que
todos nós assimilemos maneiras de nos conduzir na vida
corretamente, mas a maioria das pessoas não interessa em
ser certinho, preferindo a “porta larga” que enseja
menos trabalho, afinal o mundo tem tanta diversidade que
grande parcela de pessoas acredita não valer a pena
esforço para se melhorar moralmente.
Jesus não impõe nada. Apenas disse que ninguém vai ao
Pai senão através Dele, e deixa que por meio do livre
arbítrio sigamos o caminho que quisermos. Certo é que a
semeadura é livre, mas a colheita nos será obrigatória.
Se não quisermos evoluir e acompanhar o progresso que o
Planeta segue o problema é nosso, vamos ter que em algum
momento da vida ocupar um planeta de menos evolução
tecnológica, onde certamente enfrentaremos dificuldades,
aprendendo com dores maiores a necessidade do progresso.
É certo que a Terra é um Planeta de diversidade muito
grande de condutas, e as vezes nos pegamos pensando como
podemos estar num local onde existe gente tão má por um
lado e por outro extremo gente tão caridosa. É que as
pessoas mesmo sendo caridosas, bondosas, desejando o
bem, possuem ainda resquícios de orgulho, vingança,
inveja, enquanto que em meio a malfeitores vamos
encontrar bandidos que também são capazes de amar sua
mãe, seus filhos, e procuram não deixar faltar nada a
eles, demonstrando carinho incondicional.
Então concluímos que temos muito ainda daqueles que
vivem prejudicando outrem, como também daqueles que
praticam a bondade maior, isto é, somos mescla entre
dois extremos.
Só vamos acompanhar a evolução do Planeta quando
desenvolvermos o amor nos moldes que o Mestre
demonstrou.