Quem tem o controle de tudo?
Não te faças portador das mensagens de pessimismo. A
Terra já possui legiões enormes para a força do mal. Sê
a palavra que reconforte e auxilie. Emmanuel
(Chico Xavier) – Seara dos médiuns – FEB
Muitos irmãos nos envolvem em pensamentos de depressão e
revolta, angústia e ansiedade, citando as maldades que
ocorrem no mundo e demonstrando um profundo temor do que
supostamente pode ocorrer em nossa vida, em função de
nossos administradores – todos aqueles que se
candidataram com a plataforma de fazer o bem para nossa
cidade, estado e país.
Eu procuro sempre pensar que tudo passa e que somos
governados pelas leis e poder de Deus, que tem o
controle de tudo, do átomo ao arcanjo, dos vírus ao
universo. E aprendo a cada dia que o bem é a única luz
que nunca se apaga, e o mal nos acompanha vida afora, e
mais nos afetam enquanto não reparamos nossas falhas
íntimas e nos resignamos a passar por prova semelhante.
Carregamos as trevas do equívoco conosco. Somente o amor
pode apagar os enganos que cometemos.
Segundo o site TodaMatéria, o Universo
“corresponde ao conjunto de toda a matéria, energia,
espaço e tempo existente. Ele reúne os astros: planetas,
cometas, estrelas, galáxias, nebulosas, satélites,
dentre outros. O universo é, portanto, mais que um local
imenso, ele é tudo, e engloba tudo o que existe. Para
muitos, infinito”.
E o que recebemos de bênção, prova ou expiação não é
sorte, azar ou destino (como se o Criador fizesse
diferença entre suas criaturas), apenas retorno daquilo
que semeamos em nossas existências como seres divinos,
filhos do Nosso Pai. Uma dessas bênçãos foi receber
neste minúsculo planeta, que como pedra redonda gira
solta, sem nada a apoiá-la ou sustentá-la no espaço do
pequeno sistema solar, Jesus, o Cristo. Tenhamos a
humildade do espírito da poetisa Carmen Cinira (através
de Chico Xavier) – Vozes do grande além, FEB –,
quando diz, antes de renascer numa nova experiência,
buscando mais sabedoria:
“Senhor, tu que deixaste a rutilante esfera
Em que reina a beleza e em que fulgura a glória,
Acolhendo-te, humilde, à palha merencória
Do mundo estranho e hostil em que a sombra ainda impera;
Tu que por santo Amor deixaste a primavera
Da luz que te consagra o poder e a vitória,
Enlaçando na Terra o inverno, a lama e a escória
Dos que gemem na dor implacável e austera...
Sustenta-me na volta à escura estrebaria
Da carne que me espera em noite rude e fria,
Para ensinar-me agora a senda do amor puro!...
E que eu possa em teu nome abraçar, renovada,
A redentora cruz de minha nova estrada,
Alcançando contigo a ascensão do futuro.”
Arnaldo Divo Rodrigues de Camargo é
diretor da Gráfica e Editora EME.
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