O renascer do homem
Notória parte da humanidade terrena sabe que somos seres
palingenésicos, ou seja, que nascemos, morremos, para
então renascer, e isto, pois, conforme dados precisos
dos mais distintos sábios do passado e do presente, e,
inclusive, de Jesus: o Mestre, bem como do Espiritismo,
e, mais ainda, da própria Ciência que tem conduzido
algumas pesquisas para tal campo de suas elucubrações.
Mas poderia verificar-se o renascer do renascer?
Ou seja:
Seria dado ao Homem renascer durante esta sua própria
existência no Mundo a que renascera presentemente?
Sim, é óbvio que sim!
E Paulo, o apóstolo dos gentios, é o mais claro e mais
notório exemplo de tal, pois chegara a dizer em Gálatas
(2:20): “Já não sou eu que vivo, mas sim o Cristo que
vive dentro de mim”. (Opus Cit.).
Exortando, pois, o seu renascimento nesta vida mesma,
donde o antigo Paulo - o perseguidor dos cristãos -,
morre para o renascer de um outro Paulo: em
Cristo-Jesus.
Logo, o renascimento do Homem durante sua própria vida
terrena está em toda parte de sua história, e, pois, em
nossas mais distintas mudanças de hábito, de ideia, de
filosofia de vida, e etc. etc.; e, está, pois:
-No renascimento de Lázaro;
-Nas experiências de quase-morte;
-Nas conversões do ateu ou do filósofo.
Em suma, em todo aquele que, de uma certa vida, se
converte, de repente, noutra vida, noutra pessoa,
mudando inteiramente sua conduta e se transformando
radicalmente de uma coisa para outra, mudando sua vida,
suas ideias, sua conduta para sempre, tal como se, de
fato, fosse um outro homem que renascera durante sua
própria existência mundana.
Logo, o renascer, o progredir, ou, o evolucionar é regra
universal, e que, pois, se justificam plenamente os
ensinos de Jesus no tocante a tal aspecto e fundamento
da vida, que, aliás, a obra de Kardec, em plena
concordância, dizia:
“Nascer, Viver, Morrer; e, renascer de novo e progredir
sempre. Tal é a Lei.”
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