Exposição espírita interativa e
amor ao próximo
Alma querida, hoje narrar-te-ei o que ocorreu
numa das reuniões públicas dominicais on-line promovida
pela Federação Espírita Brasileira (FEB), das
17h às 18h. O expositor foi nosso irmão espírita
Geraldo Campetti, abnegado trabalhador da seara
espírita, muito querido e admirado por nós e
pelos que o conhecem... O tema foi Caridade
para com os criminosos, itens 14 e 15 do
capítulo 11 d’O Evangelho Segundo o
Espiritismo. A quem interessar, essa
transmissão é feita pelo Facebook FEBtvBrasil
/ FEBoficial.
A vantagem de reuniões virtuais como essa é que
participam pessoas de diversos países e estados
brasileiros. O que tornou mais interessante a
palestra do Geraldo foi a interação que ele fez
com os participantes virtuais. Enquanto falava,
viam-se na tela as frases do público, que ele
respondia, em sua maioria.
Livros recém-editados pela FEB eram-nos
mostrados. Frases psicografadas por Chico
Xavier, em português e esperanto, também
postadas on-line, no WhatsApp e
no Instagram, pela dupla Geraldo e
Elaine, foram citadas. Uma delas, que nos
relembra a importância do amor, não somente aos
inimigos, mas também aos amigos, está no Instagram:
“E toda vez que a incompreensão nos ameace o
trabalho, recordemos que se Ele, o Mestre e
Senhor, nos exortou a amar os próprios inimigos,
decerto espera que venhamos a amar, valorizar,
abençoar e entender os nossos amigos cada vez
mais”. É do elevado Espírito Emmanuel.
Se você quiser ouvir outras mensagens na voz dos
nossos queridos irmãos espíritas, em português e
esperanto, clique neste
link.
Algumas frases postadas pelo público merecem
destaque, como a da Fernanda: “Amar os inimigos
significa respeito e ajuda a eles. Somos todos
irmãos, filhos de Deus”.
Também anotei esta, de Jardinagem do Bem:
“Na cruz, Jesus proporcionou esperança, perdoou
o ladrão arrependido”. Sim, disse Jesus: “Hoje
mesmo estarás comigo no paraíso”. Estar é
apenas um primeiro momento do atendimento aos
requisitos necessários à quitação de seus
supostos crimes: arrependimento, expiação e
reparação, que seriam incentivados pela visão
maravilhosa do “bom ladrão”. Ficar é
mérito dos bons, cujo primeiro passo ele
já dera: o do arrependimento.
Por fim, cito e comento a frase de Janaína: “Não
consigo diferenciar... tenho-me afastado de
pessoas que só me julgam e apontam meus erros”.
Eis o que Kardec nos esclarece sobre o assunto, n’O
Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. 12,
it. 3: “Jesus não pretendeu, por essas palavras,
que se tenha para com o inimigo a ternura que se
dispensa a um irmão ou amigo”. Essa é uma
questão de confiança, não sujeita à sensação
desagradável dos fluidos emanados de tais
pessoas e também nossos para com elas, como
Kardec explica a seguir.
Por fim, entre outras considerações, ele nos
traça um roteiro sublime: “Amar os inimigos é
não lhes guardar ódio nem rancor, nem desejo de
vingança; é perdoar-lhes, sem segundas
intenções e incondicionalmente, o mal que
nos causem; é não opor nenhum obstáculo à
reconciliação; é desejar-lhes o bem, e não o
mal; é regozijar-se, em vez de afligir-se, com o
bem que lhes advenha; é estender-lhes a mão que
socorre, em caso de necessidade; é abster-se, quer
por palavras, quer por atos, de tudo que os
possa prejudicar; é, finalmente, restituir-lhes
todo o mal com o bem, sem intenção de os
humilhar”. Assim, faremos deles amigos
queridos, um dia, pois não há maus fluidos que
resistam à força do amor.
Paz e luz!