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por Jorge Leite de Oliveira

 

Exposição espírita interativa e amor ao próximo


Alma querida, hoje narrar-te-ei o que ocorreu numa das reuniões públicas dominicais on-line promovida pela Federação Espírita Brasileira (FEB), das 17h às 18h. O expositor foi nosso irmão espírita Geraldo Campetti, abnegado trabalhador da seara espírita, muito querido e admirado por nós e pelos que o conhecem... O tema foi Caridade para com os criminosos, itens 14 e 15 do capítulo 11 d’O Evangelho Segundo o Espiritismo. A quem interessar, essa transmissão é feita pelo Facebook FEBtvBrasil / FEBoficial.

A vantagem de reuniões virtuais como essa é que participam pessoas de diversos países e estados brasileiros. O que tornou mais interessante a palestra do Geraldo foi a interação que ele fez com os participantes virtuais. Enquanto falava, viam-se na tela as frases do público, que ele respondia, em sua maioria.

Livros recém-editados pela FEB eram-nos mostrados. Frases psicografadas por Chico Xavier, em português e esperanto, também postadas on-line, no WhatsApp e no Instagram,  pela dupla Geraldo e Elaine, foram citadas. Uma delas, que nos relembra a importância do amor, não somente aos inimigos, mas também aos amigos, está no Instagram: “E toda vez que a incompreensão nos ameace o trabalho, recordemos que se Ele, o Mestre e Senhor, nos exortou a amar os próprios inimigos, decerto espera que venhamos a amar, valorizar, abençoar e entender os nossos amigos cada vez mais”. É do elevado Espírito Emmanuel.

Se você quiser ouvir outras mensagens na voz dos nossos queridos irmãos espíritas, em português e esperanto, clique neste link.

Algumas frases postadas pelo público merecem destaque, como a da Fernanda: “Amar os inimigos significa respeito e ajuda a eles. Somos todos irmãos, filhos de Deus”.

Também anotei esta, de Jardinagem do Bem: “Na cruz, Jesus proporcionou esperança, perdoou o ladrão arrependido”. Sim, disse Jesus: “Hoje mesmo estarás comigo no paraíso”. Estar é apenas um primeiro momento do atendimento aos requisitos necessários à quitação de seus supostos crimes: arrependimento, expiação e reparação, que seriam incentivados pela visão maravilhosa do “bom ladrão”. Ficar é mérito dos bons, cujo primeiro passo ele já dera: o do arrependimento.

Por fim, cito e comento a frase de Janaína: “Não consigo diferenciar... tenho-me afastado de pessoas que só me julgam e apontam meus erros”. Eis o que Kardec nos esclarece sobre o assunto, n’O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. 12, it. 3: “Jesus não pretendeu, por essas palavras, que se tenha para com o inimigo a ternura que se dispensa a um irmão ou amigo”. Essa é uma questão de confiança, não sujeita à sensação desagradável dos fluidos emanados de tais pessoas e também nossos para com elas, como Kardec explica a seguir. 

Por fim, entre outras considerações, ele nos traça um roteiro sublime: “Amar os inimigos é não lhes guardar ódio nem rancor, nem desejo de vingança; é perdoar-lhes, sem segundas intenções e incondicionalmente, o mal que nos causem; é não opor nenhum obstáculo à reconciliação; é desejar-lhes o bem, e não o mal; é regozijar-se, em vez de afligir-se, com o bem que lhes advenha; é estender-lhes a mão que socorre, em caso de necessidade; é abster-se, quer por palavras, quer por atos, de tudo que os possa prejudicar; é, finalmente, restituir-lhes todo o mal com o bem, sem intenção de os humilhar”. Assim, faremos deles amigos queridos, um dia, pois não há maus fluidos que resistam à força do amor.

Paz e luz! 
 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita