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por Fernando Rosemberg Patrocinio

Coisas para a nossa revanche


Nos últimos quatro anos e, sobretudo, ao final de 2022 – e início de 2023 -, vivemos todos nós, os brasileiros, bem como boa parte da sociedade planetária, tempos difíceis, conturbados, de intemperança, sobretudo no campo de suas políticas maldosas – nacionais e internacionais -, avessas ao equilíbrio e ao bem comum.

Sem citar, ainda, como é óbvio, o campo do armamentismo mundial, donde, armados até os dentes, certos homens públicos só fazem nos entristecer por suas perspectivas sombrias, desumanas e, pois, contrárias ao “Amai-vos Uns Aos outros”, do mais importante opúsculo da Humanidade terrena: o Evangelho de Jesus.

Óbvio que aqui e ali, em nosso amado país, ainda vemos alguns núcleos de discórdia, de insatisfação, de vingança, sendo tais, como sabemos, característicos de uma sociedade ainda pouco avançada e, pois, desprovida de uma mais alta visão das coisas, que, modo inevitável, prossegue e avança - e, às vezes, sem o nosso querer -, para algo melhor, mais ético, e, pois, de uma melhor compreensão do mundo ao âmbito de tudo, do Universo à nossa volta, e, pois, de sua evolução, seu progresso inevitável pra melhor, pra um Mundo muito melhor!

Conquanto, óbvio, nossa teimosia em querer tudo já, pra agora, quando, pelo contrário, as coisas, para se ajustarem de um modo mais adequado, demanda tempo, sendo tal um convite para a nossa paciência, coisa rara no Ser humano de um Mundo provacional.

E, mesmo com os espiritistas, assistimos a alguma discórdia, a alguma inconformação – no âmbito de sua grandiosa doutrina – e, óbvio, por ideias pessoais sobre isso ou aquilo, porém, diga-se, tal comportamento parece-nos algo menor que noutros setores da sociedade terrena, ainda ignara do sentido Mais Alto, bem como: Libertador do Espiritismo, do seu Evangelho Redivivo, que trata-se, como sabemos, de uma ampliação científica, filosófica e moral do mesmo Evangelho de Jesus.

E o fato é que no fundo, no fundo, os espiritistas são um tanto mais esclarecidos, mais afáveis, mais honestos, e, pois, mais evangelizados, o que lhes proporciona uma vida psíquica melhor, mais alta, mais digna, sabendo eles que tudo passa, já está passando, e tudo, pois, vai passar.

Nesta hora, pois, vemos a grande utilidade de uma das máximas do nosso mais querido e mais saudoso espiritista, que, num dado momento de sua longa, inspirada e produtiva carreira mediúnica, proclamara: “Só o Riso, o Amor e o Prazer merecem revanche. O resto é mais que perda de tempo. É perda de Vida”. (Chico Xavier).

Acho não ser preciso falar muito mais ainda, pois que a revanche - do mal para com o mal: se digladiando mutuamente -, é o que mais vemos em nossos veículos de comunicação, de imprensa, de internet e de redes sociais com suas baixezas, suas fake-news; que, entretanto, estará sendo regulamentada pelos órgãos oficiais, pois que notícias falsas não só enganam como também matam, e, além do mais, vem provocando tantos males por seu mau uso na forma de doenças as mais variadas, que, do psíquico, se transfere para o campo físico de nossa condição humana, física e, pois, biológica de nossa conjuntura temporariamente material!

Mas tudo passa: tudo vai passar!

Parece que as coisas vão caminhando para as máximas do Chico, nosso mais puro e mais inolvidável espiritista de nossa menção supra!

Que, como vimos, no presente texto, logo acima, ele dissera quase tudo sobre a nossa boa e nossa má revanche, bastando-nos, pois, escolher um ou outro caminho como destaques de nossa saudável, ou pouco saudável, vida psíquica, pessoal, intelectual e moral, extensiva, como já dito, para o campo biológico e, pois, material.

Sendo assim, pois, que tal observarmos o Chico, ou melhor: sua inesquecível lição como Homem e como Médium do Altíssimo por meio de Emmanuel, André Luiz, dentre tantos outros de sua iluminada pena mental, ou, psicográfica, espiritual?

E, isto, óbvio, para não perdemos tempo com coisas inúteis, não perdemos “Vida”, que, no seu mais amplo sentido, existe como dom divino concedido ao filho, e, pois, para nos fazer avançar, evoluir e crescer para as Máximas do Grande Rabino, do Soberano Mestre Jesus!

Máximas, donde o “Riso, o Amor e o Prazer” passam a ser a nossa meta de revanche, e vai-nos tornando, pois, assim: “Unos-a-Deus”, tal como o Mestre assim o realizara, e que, assim, também, o devemos fazer.

 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita