Crenças
antirracionais
travam o
Cristianismo
Não precisamos
falar para os
teólogos quais
são as doutrinas
antirracionais
que dividem os
cristãos e que,
por isso,
viraram dogmas,
pois, eles as
conhecem muito
bem.
Como creio muito
na reencarnação,
pois, sou até
autor de livro
sobre ela com
enfoque na
Bíblia e na
Ciência, até
ouso dizer que
eu possa ter no
meu inconsciente
um trauma por,
no passado, ter
ouvido falar
muito contra ela
e no dogma
ameaçador
defensor da vida
única terrena do
espírito (Ego
Superior, alma
ou Cristo
Interno de cada
um de nós). Um
dos motivos de o
famoso frade
italiano
Giordano Bruno
ser condenado à
morte na
fogueira da
Inquisição
medieval foi por
ter sido um
grande defensor
da reencarnação,
discordando,
portanto, da
doutrina
católica já dita
de uma vida
única terrena e
que se tornou,
também, doutrina
protestante e
evangélica.
Aliás, para
muitos teólogos,
a tese contra a
reencarnação não
chegou a ser um
dogma, mas
apenas foi muito
rigorosa...
Até o polêmico
Concílio
Ecumênico de
Constantinopla,
em 553, essa
doutrina da
reencarnação foi
aceita,
normalmente,
pela Igreja
Católica. Mas,
no citado
concílio, ela
foi tirada do
Cristianismo. E,
segundo Paul
Brumpto, em
protestos contra
essa decisão da
Igreja, morreram
cerca de um
milhão de
cristãos do
Oriente Médio em
conflitos com a
polícia do
imperador
Justiniano, que
foi quem
convocou esse
concílio e não o
Papa Virgílio da
época, como
deveria ser.
Mudando de
assunto, com
todo o respeito
que São Paulo
merece, mas como
ele não era
infalível, não é
estranho que ele
possa ter
cometido algum
erro nos seus
escritos na
Bíblia. Sim, e
cremos que foi
um erro seu o
ensino de que
nossa salvação
só existe porque
aconteceu o
sacrifício da
morte de Jesus
na cruz, pois,
ao contrário de
Paulo, Jesus
condenou os
sacrifícios.
Ademais, sem
querer
desvalorizar o
judaísmo, essa
religião foi
muito importante
para essa crença
paulina em
sacrifícios, que
eram muito
comuns nela. E
Paulo, como
convicto judeu
que era, a levou
para o
Cristianismo.
Jesus foi o
maior judeu, mas
foi também seu
maior herege,
pois nos ensinou
outra doutrina
melhor do que a
judaica da
justiça ou do
dente por dente
pela do amor
incondicional e
do consequente
perdão. E disse
o excelso
Mestre:
�Misericórdia
quero e não
sacrifícios.�
(Mateus 9:13)
O sacrifício
bíblico é a
morte de
animais. Será
que isso agrada
mesmo a Deus? A
morte de Jesus
foi um
assassinato e,
pois, um dos
pecados mais
graves. E isso
para Paulo foi
tão agradável a
Deus que pagou
todos os pecados
da Humanidade.
Será que outro
crime ou outro
pecado pode
anular outro
crime ou outro
pecado? Crenças
antirracionais e
que violentam a
nossa razão
precisam ser
repensadas, pois
travam o
Cristianismo!