Natural de Recreio (MG) e residente em Niterói
(RJ), Saulo de Tarso Ferreira Netto (foto) profissionalmente
é contador e perito judicial. Vincula-se ao
Centro Cultural Correio Espírita como presidente
e editor-chefe do jornal Correio Espírita,
que há dois anos circula apenas no formato
digital. Conheça a história dessa iniciativa,
cujo acesso está disponível para todos que assim
o desejarem:
Como e onde se tornou espírita?
Em Niterói por volta do ano de 1989 comecei a
frequentar a UMEN - União Espírita de Niterói,
levado pelo meu pai. E por
lá comecei a frequentar a mocidade, naquela
época até 24 anos poderia participar das
mocidades. Fiz muitos amigos e tenho grande
carinho por aquela casa.
Sua dedicação à divulgação, a que atribui?
Veio naturalmente, bem como pelo desejo natural
em difundir o Espiritismo.
Faça um compacto histórico do Correio
Espírita.
A história é longa, com um início em papel A4 e
com 50 cópias. Com novo endereço residencial,
mas na mesma cidade, comecei a frequentar o
CEPEAK - Centro de Estudos e Pesquisas Espíritas
Allan Kardec por volta do ano 1996, e logo
depois criei o Boletim Interno do CEPEAK em
papel A4 com 50 impressões. Partimos da base
construída com muito sacrifício, quando
estávamos à frente do jornal CEPEAK, que era
distribuído gratuitamente em locais afins, bem
como em instituições espíritas. Entretanto, a
“pressão espiritual” continuava, e ouvia em meu
íntimo: “O jornal precisa crescer, o jornal
precisa crescer”, ou seja, ampliar a divulgação
além das casas espíritas e levar o jornal para
as bancas de jornais. Depois de cinco anos de
jornal CEPEAK, com 5 mil exemplares e com 12
páginas em tamanho tabloide, partimos para o Correio Espírita,
cuja primeira edição começou a circular em 3 de
dezembro de 2004, com (10) páginas em tamanho
Standard, cujas edições eram bimestrais. No ano
de 2006, com edições mensais com 12 páginas.
Suas últimas edições antes de migrar para o
formato on-line foram com 20 páginas com
tiragem de 15.000 exemplares. O jornal chegou a
circular em centenas de cidades em nove estados
da federação.
Hoje nos dedicamos somente, como fundador e
presidente, ao Centro Cultural Correio Espírita,
pessoa jurídica do Jornal Correio Espírita, como
sempre voluntário das questões da entidade e
claro às minhas atividades profissionais de
Contador e Perito Judicial.
Como está agora o Correio Espírita em sua
fase apenas virtual?
Antes da pandemia já estávamos enfrentando
dificuldades com a distribuição do jornal
impresso em outros estados. Deixamos a
Distribuição Folha Dirigida e migramos para
outra distribuidora, a Infoglobo. Com a pandemia
da Covid-19, houve um declínio muito grande e
resolvemos então migrar para edições on-line.
Até agora não recuperamos o número de assinantes
que tínhamos com o formato de papel. No tocante
ao conteúdo doutrinário, continuamos com a
pureza doutrinária de sempre.
Quais os endereços para contato?
Temos diversos endereços, onde os internautas
acessando nosso site ele poderá ver todos os
nossos contatos:
Site do jornal - Correio
Espírita
Twitter - twitter.com/correioespirita
Instagram - instagran.com/correioespirita/
Facebook -
facebook.com/correioespirita/
Telefone: (21) 2721-2505
O que você destaca para o leitor com respeito à
atual versão digital?
Como disse acima, em relação ao conteúdo
continuamos com nossa preocupação com a pureza
doutrinária. A vantagem é que na versão on-line
o leitor poderá ler nossas edições através do
computador, do celular e do tablet, ou seja, há
facilidade de acesso em qualquer tempo e lugar.
De suas lembranças, ainda nos tempos impressos,
o que mais o marcou?
Foram muitas lembranças que o tempo não apagará.
Citamos três: Nossa primeira edição apresentou
reportagem sobre o IV Congresso Espírita Mundial
em Paris, cuja manchete foi: Congresso
Espírita Mundial é marcado por xenoglossia que
cita Kardec e Napoleão. Na mesma edição
publicamos reportagem da palestra pública
proferida no lançamento do Correio Espírita,
no auditório da antiga FEERJ, pelo eminente
escritor e colunista do Correio Espírita Dr.
Jorge Andréa do Santos, o que foi uma tarde
muito especial. Em nossa terceira edição, março
de 2005, publicamos artigo do Gerson Monteiro,
que aliás sempre esteve presente em nossas
edições, cujo título “Abracei Chico Xavier
materializado”. Proporcionalmente foi uma das
maiores vendas do jornal. Mas um fato muito,
muito curioso, me chamou atenção foi uma
cobertura jornalística em uma casa espírita
muito antiga, diria até uma das mais antigas do
mundo, localizada na Rua Carmo Neto, no centro
antigo da cidade do Rio de Janeiro. Lá estive
juntamente com o jornalista Marcelo José. As
instalações muito antigas, livros de presença de
renomados espíritas como Adolfo Bezerra de
Menezes, Alcindo Guanabara, Dias da Cruz, Mal.
Hermes da Fonseca dentre outros. Havia um
relógio de parede vindo de Portugal (trazido
pelo fundador da casa) que, depois de vinte anos
sem funcionar, deu até badaladas. E tudo isso
sendo registrado pelo Marcelo e pelas lentes de
minha Cyber-Shot. Uma bíblia antiquíssima que
não conseguimos fotografar. A princípio, o
defeito era com o fotógrafo. Substituímos o
fotógrafo, depois trocamos as pilhas da máquina,
depois outra máquina e nada fez com que
fotografássemos a bíblia. Por fim, o fato
intrigou a todos os presentes e acabei levando a
bíblia para minha residência, onde consegui
fazer um scanner, cuja imagem foi inserida
juntamente com a reportagem na edição nº 2 ano
2005, do referido jornal.
Explique ao leitor sobre a interação
leitor/site, inclusive para notícias, matérias e
outras participações.
O jornal possui um canal aberto com o leitor,
através de nossas mídias sociais, bem como
através do nosso e-mail: comercialcorreioespirita@gmail.com
Algo mais que gostaria de acrescentar?
Você, amigo leitor! Não deixe para amanhã a
divulgação espírita. Não espere sua renovação
interior para divulgar a Doutrina Consoladora.
Há sempre alguém aguardando uma mensagem de fé e
esperança. Trabalhe, ore e confie em Jesus.
Suas palavras finais.
Em primeiro lugar, agradecemos sempre a Deus
pela nossa existência, ao Mestre Jesus por essa
doutrina consoladora, aos amigos espirituais,
mentores e idealizadores do nosso trabalho de
difusão espírita, o qual achamos ser o caminho
mais curto para levar o esclarecimento espírita
da fé raciocinada, senão pela divulgação. E por
fim, a você Orson e equipe, bem como à Revista O
Consolador, parabenizando a toda a equipe
pelo brilhantismo da difusão espírita.
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