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por Cláudio Bueno da Silva

 

Para evitar distorções e sonegação


Parece óbvio dizer-se que os espíritas precisam estudar sempre. Mas essa recomendação é necessária, pois o conteúdo espírita é rico e inesgotável, e demanda tempo para ser compreendido.

A cada dia novas pessoas demonstram interesse em conhecer essa filosofia. Podem fazê-lo por conta própria, mas a maioria procura o centro espírita. Muitas delas poderão tornar-se mais tarde colaboradoras e até dirigentes do centro, devendo assumir com conhecimento de causa suas responsabilidades perante a Doutrina. Estudando a teoria estarão preparando-se para a prática coerente.   

Allan Kardec alertou, na “Introdução ao Estudo da Doutrina Espírita” de O Livro dos Espíritos: “O que caracteriza um estudo sério é a continuidade”. E ainda que não tivesse alertado, o bom senso o teria feito.

Quem não tem suficiente conhecimento da Doutrina não deverá assumir responsabilidades para as quais não está preparado, pois corre o risco de transmitir conceitos e ideias pessoais, ou até exóticas, como sendo Espiritismo. Há muitas tarefas na casa espírita e não faltará serviço ao bom trabalhador enquanto se prepara doutrinariamente.

A recomendação do estudo permanente é importante inclusive para os dirigentes que acham já conhecer tudo. Também para aqueles que pouco leram Allan Kardec, e para os muitos que o fizeram superficialmente.

A melhor forma de se alcançar esse objetivo são os círculos de estudo. A experiência tem demonstrado que quando se estuda em grupo, com a participação de todos, o aprendizado é mais produtivo e a compreensão é mais fiel aos princípios doutrinários.

O estudo aprimora os recursos pessoais e amplia as condições de um bom atendimento aos que procuram a instituição.

Estudar sempre e compreender a Doutrina é fundamental para a correta propagação dos seus princípios e intenções, evitando distorções e a sonegação de suas nuanças mais autênticas.
 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita