Para
evitar distorções e
sonegação
Parece óbvio dizer-se
que os espíritas
precisam estudar sempre.
Mas essa recomendação é
necessária, pois o
conteúdo espírita é rico
e inesgotável, e demanda
tempo para ser
compreendido.
A cada dia novas pessoas
demonstram interesse em
conhecer essa filosofia.
Podem fazê-lo por conta
própria, mas a maioria
procura o centro
espírita. Muitas delas
poderão tornar-se mais
tarde colaboradoras e
até dirigentes do
centro, devendo assumir
com conhecimento de
causa suas
responsabilidades
perante a Doutrina.
Estudando a teoria
estarão preparando-se
para a prática
coerente.
Allan Kardec alertou, na
“Introdução ao
Estudo da Doutrina
Espírita” de O Livro
dos Espíritos: “O
que caracteriza um
estudo sério é a
continuidade”. E ainda
que não tivesse
alertado, o bom senso o
teria feito.
Quem não tem suficiente
conhecimento da Doutrina
não deverá assumir
responsabilidades para
as quais não está
preparado, pois corre o
risco de transmitir
conceitos e ideias
pessoais, ou até
exóticas, como sendo
Espiritismo. Há muitas
tarefas na casa espírita
e não faltará serviço ao
bom trabalhador enquanto
se prepara
doutrinariamente.
A recomendação do estudo
permanente é importante
inclusive para os
dirigentes que acham já
conhecer tudo. Também
para aqueles que pouco
leram Allan Kardec, e
para os muitos que o
fizeram
superficialmente.
A melhor forma de se
alcançar esse objetivo
são os círculos de
estudo. A experiência
tem demonstrado que
quando se estuda em
grupo, com a
participação de todos, o
aprendizado é mais
produtivo e a
compreensão é mais fiel
aos princípios
doutrinários.
O estudo aprimora os
recursos pessoais e
amplia as condições de
um bom atendimento aos
que procuram a
instituição.
Estudar sempre e
compreender a Doutrina é
fundamental para a
correta propagação dos
seus princípios e
intenções, evitando
distorções e a sonegação
de suas nuanças mais
autênticas.
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