Suicídio?... Não faça isso!
As provas da existência da vida para além da morte são
inequívocas, desde 1857, altura em que apareceu a
doutrina espírita (Espiritismo ou doutrina dos
Espíritos), que não sendo mais uma religião ou seita, é
uma filosofia de vida, espiritualista, cujos princípios
básicos são a existência de Deus, a imortalidade dos
Espírito, a comunicabilidade dos Espíritos, a
reencarnação e, a pluralidade dos mundos habitados.
O Espiritismo define-se com sendo a ciência que estuda a
origem, a natureza e o destino dos Espíritos, bem como
as suas relações entre o mundo espiritual e o mundo
corpóreo (in “O que é o Espiritismo”, Allan
Kardec).
Como ciência de observação investiga os factos
espíritas, como filosofia explica-os e, como moral
aponta os ensinamentos de Jesus de Nazaré como o roteiro
ético-moral mais seguro, para evoluirmos
espiritualmente.
Quem queira conhecer esta filosofia de vida, deve
começar pela magistral obra “O Livro dos Espíritos”,
de Allan Kardec, onde se encontra toda a base desta
ideia, alicerçada nos factos, comprovados à saciedade.
Desde essa data que centenas de cientistas e
pesquisadores têm buscado a essência espiritual,
comprovando cientificamente, com meios tecnológicos mais
recentes, aquilo que Allan Kardec demonstrou
experimentalmente: “a vida continua, após a morte do
corpo de carne, noutro estado vibratório, noutra
dimensão mais subtil, etérea, vaporosa”.
Sabendo que a vida continua, não com base na fé cega,
mas nos factos (in “O Céu e o Inferno”, Allan
Karec) o suicídio deixa de fazer sentido.
Matar-se poderia ser uma solução extrema, caso não
houvesse vida além da morte.
No entanto, a partir do momento em que isso está
demonstrado cientificamente (in “Ciência da Vida após
a Morte”, Alexander Moreira-Almeida), o suicídio é
um fundo falso da vida: abre-se um alçapão,
desaparecemos de um espaço, para nos adentrarmos noutro
espaço existencial, mais abaixo.
A vida continua, logo o suicídio deixa de fazer sentido.
Quem se mata, não se encontra com os seres queridos.
A pessoa que se suicida entra no mundo espiritual em
forte perturbação, pois, ao invés do “nada” continua a
viver. Carrega consigo o peso que o levou ao acto,
acrescido agora da perturbação e, do complexo de culpa,
que deriva do engano que agora se apercebe. Entra num
estado deprimente e sofrido, que se pode prolongar por
dezenas de anos, com repercussões quase sem fim,
variando cada caso de acordo com o índice de
responsabilidade de cada um. Não há castigo nem prémio
divinos, apenas a acção da Lei de Causalidade (Causa e
Efeito), onde cada um colhe o que semeou, no imo do Ser.
A maior de todas as ilusões é aquela em que se busca o
suicídio para se encontrar com familiares falecidos.
Derivado do acto tresloucado, do estado de perturbação
em que o Espírito fica, sem noções de espiritualidade, e
ainda desejando morrer (o que é impossível), não
consegue o seu desiderato, já que, cada um vive de
acordo com a sua vibração pessoal, numa determinada
frequência. Vejam-se os relatos, entre outros, no livro
“O Céu e o Inferno”, de Allan Kardec.
É importante divulgar junto da Humanidade a imortalidade
do Espírito, para que assim as pessoas se possam
informar e, evitar tão dramático acto.
Conhecendo a imortalidade, o suicídio fica esvaziado,
sem sentido.
Estudando “O Livro dos Espíritos”, de Allan
Kardec, o conselho da espiritualidade superior é que
tenhamos uma fé activa em Deus, baseada no raciocínio
(não a fé cega), a aceitação perante dos factos da vida,
do que nos acontece e cujas causas nem sempre
conhecemos.
Podemos e devemos pugnar por uma situação melhor na
vida, mas, nunca nos vergarmos perante as dificuldades,
inerentes a todos nós, na Terra.
Dizem os Espíritos mais evoluídos que Deus, no seu
Amor, nunca nos permite que tenhamos na vida, situações
superiores às nossas forças.
Quando pensarmos não ter capacidade, estamos a ver a
vida pelos óculos embaciados pelo pessimismo.
Urge parar, meditar e telefonar a alguém que nos possa
auxiliar, numa linha telefónica, num SOS, num centro
espírita e, se for preciso, recorrer posteriormente ao
apoio médico especializado.
Suicídio?
Não, obrigado!
Eis a grande ilusão da Humanidade…
José Lucas reside em Óbidos, Portugal.
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