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por José Lucas

Suicídio?... Não faça isso!


As provas da existência da vida para além da morte são inequívocas, desde 1857, altura em que apareceu a doutrina espírita (Espiritismo ou doutrina dos Espíritos), que não sendo mais uma religião ou seita, é uma filosofia de vida, espiritualista, cujos princípios básicos são a existência de Deus, a imortalidade dos Espírito, a comunicabilidade dos Espíritos, a reencarnação e, a pluralidade dos mundos habitados.

O Espiritismo define-se com sendo a ciência que estuda a origem, a natureza e o destino dos Espíritos, bem como as suas relações entre o mundo espiritual e o mundo corpóreo (in “O que é o Espiritismo”, Allan Kardec).

Como ciência de observação investiga os factos espíritas, como filosofia explica-os e, como moral aponta os ensinamentos de Jesus de Nazaré como o roteiro ético-moral mais seguro, para evoluirmos espiritualmente.

Quem queira conhecer esta filosofia de vida, deve começar pela magistral obra “O Livro dos Espíritos”, de Allan Kardec, onde se encontra toda a base desta ideia, alicerçada nos factos, comprovados à saciedade.

Desde essa data que centenas de cientistas e pesquisadores têm buscado a essência espiritual, comprovando cientificamente, com meios tecnológicos mais recentes, aquilo que Allan Kardec demonstrou experimentalmente: “a vida continua, após a morte do corpo de carne, noutro estado vibratório, noutra dimensão mais subtil, etérea, vaporosa”.

Sabendo que a vida continua, não com base na fé cega, mas nos factos (in “O Céu e o Inferno”, Allan Karec) o suicídio deixa de fazer sentido.

Matar-se poderia ser uma solução extrema, caso não houvesse vida além da morte.

No entanto, a partir do momento em que isso está demonstrado cientificamente (in “Ciência da Vida após a Morte”, Alexander Moreira-Almeida), o suicídio é um fundo falso da vida: abre-se um alçapão, desaparecemos de um espaço, para nos adentrarmos noutro espaço existencial, mais abaixo.

 

A vida continua, logo o suicídio deixa de fazer sentido.

Quem se mata, não se encontra com os seres queridos.

 

A pessoa que se suicida entra no mundo espiritual em forte perturbação, pois, ao invés do “nada” continua a viver. Carrega consigo o peso que o levou ao acto, acrescido agora da perturbação e, do complexo de culpa, que deriva do engano que agora se apercebe. Entra num estado deprimente e sofrido, que se pode prolongar por dezenas de anos, com repercussões quase sem fim, variando cada caso de acordo com o índice de responsabilidade de cada um. Não há castigo nem prémio divinos, apenas a acção da Lei de Causalidade (Causa e Efeito), onde cada um colhe o que semeou, no imo do Ser.

A maior de todas as ilusões é aquela em que se busca o suicídio para se encontrar com familiares falecidos. Derivado do acto tresloucado, do estado de perturbação em que o Espírito fica, sem noções de espiritualidade, e ainda desejando morrer (o que é impossível), não consegue o seu desiderato, já que, cada um vive de acordo com a sua vibração pessoal, numa determinada frequência. Vejam-se os relatos, entre outros, no livro “O Céu e o Inferno”, de Allan Kardec.

É importante divulgar junto da Humanidade a imortalidade do Espírito, para que assim as pessoas se possam informar e, evitar tão dramático acto.

Conhecendo a imortalidade, o suicídio fica esvaziado, sem sentido.

Estudando “O Livro dos Espíritos”, de Allan Kardec, o conselho da espiritualidade superior é que tenhamos uma fé activa em Deus, baseada no raciocínio (não a fé cega), a aceitação perante dos factos da vida, do que nos acontece e cujas causas nem sempre conhecemos.

Podemos e devemos pugnar por uma situação melhor na vida, mas, nunca nos vergarmos perante as dificuldades, inerentes a todos nós, na Terra.

Dizem os Espíritos mais evoluídos que Deus, no seu Amor, nunca nos permite que tenhamos na vida, situações superiores às nossas forças.

Quando pensarmos não ter capacidade, estamos a ver a vida pelos óculos embaciados pelo pessimismo.

Urge parar, meditar e telefonar a alguém que nos possa auxiliar, numa linha telefónica, num SOS, num centro espírita e, se for preciso, recorrer posteriormente ao apoio médico especializado.

Suicídio?

Não, obrigado!

Eis a grande ilusão da Humanidade…


José Lucas reside em Óbidos, Portugal.

 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita