Um bilhete de
Emmanuel
Por gentileza de
amigos recebi
uma cópia de um
bilhete de
Emmanuel,
psicografado por
Chico Xavier, de
caráter
particular – e
por isso não
dado à
publicidade –,
que agora seu
destinatário nos
autoriza
divulgar numa
pequena
abordagem.
A pequena e
simples anotação
não está datada
e a referência
que devemos
citar é: Visto
na Casa de Chico
Xavier em
Uberaba-MG; na
sala:
Psicografias
ainda não
publicadas.
O bilhete
compacto tem o
título de Eminências.
A palavra, entre
outros
significados,
traduz situação
de destaque,
importância, de
superioridade
sobre os demais,
de grande
importância, de
supremacia. Ou,
em outras
palavras,
referindo-se a
alguma pessoa,
indica alguém
que conquistou
grande posição,
em qualquer
segmento.
E o bilhete traz
o seguinte e
compacto texto:
“Cautela com as
eminências em
que te colocam
no mundo. Podes
observar, na
própria Terra,
que toda altura,
quando escalada
sem segurança,
expõe o risco da
queda, em
resvaladouro
correspondente."–
Emmanuel.
Lida
atentamente,
apesar do
reduzido texto,
mostra muitos
ensinamentos.
Inicia-se com a
virtude da
cautela, padrão
moral que
precisamos
valorizar e
buscar como
companhia de
convivência. E
que toda altura
(imagine-se e
amplie-se as
alturas
possíveis das
posições no
mundo), com o
indicativo de
que ali foi
colocado (nas
diferentes
situações da
convivência),
nem sempre
expressando
mérito ou
conquista pelo
próprio esforço.
Na sequência o
risco de queda,
dada a ausência
de segurança
(como citado).
Claro, se
colocado sem
méritos ou sem
esforços, não
bastassem os
riscos naturais
de tropeço e
queda, aqueles
índices
acidentais se
ampliam
consideravelmente,
pois que é
justamente o
esforço e os
méritos que
garantem o apoio
indispensável
que assegura
estabilidade.
E, sem dúvida,
no final, o
resvaladouro
correspondente,
variável de
acordo com os
agravantes que
se somaram a uma
posição
indevida.
De expressiva
gravidade, o
pequeno bilhete
é válido para
todos os
segmentos
humanos, onde
costumeiramente
são utilizados
mecanismos nem
sempre éticos na
busca
desenfreada de
destaques e
poder, onde
normalmente os
abusos de todo
tipo respondem
pelas quedas ou
riscos que
inevitavelmente
virão, quando
desatentos ou
agindo
contrariamente
às claras noções
do bem, da
solidariedade,
da fraternidade,
atributos das
Leis Divinas.
A essa altura o
melhor a fazer é
reler o sábio
bilhete. Mérito
e esforços são
os instrumentos
de conquistas.
Dissimulação e
ausência de
ética (com todos
os
desdobramentos
próprios e
específicos),
conveniências
arranjadas ou
manipuladas para
alcance da
eminência, não
podem realmente
corresponder à
lisura das Leis
de Deus.