Emmanuel e o suicídio indireto
É muito provável que todo espiritista, tão estudioso
quanto é, saiba o que é “Suicídio Indireto”, como é
explicado na obra do Espírito André Luiz, “Nosso Lar”
(1943-Feb), que foi prefaciada pelo grande e sábio
instrutor Emmanuel, e, óbvio, obtida pela psicografia do
nosso saudoso Francisco C. Xavier.
O próprio Espírito André Luiz atravessara os portais da
morte biológica pelo tal do “Suicídio Indireto”, ou
seja, aquele em que o Homem não tivera a intenção
deliberada do referido, mas o fizera pelos seus atos
malsãos, sua conduta mental sombria e alterada, sua
ausência de Deus e de Jesus como bússolas de suas ações,
etc. etc.
Relendo uma outra pequena grande obra do Chico:
“Harmonização” (1990-Geem), ditada pelo Espírito de
Emmanuel, temos no capítulo ‘Problemas da Morte’:
“Milhares de criaturas regressam do templo da carne,
cada dia no Mundo, aos Planos da Vida Espiritual”. (Opus
Cit.); e, logo após, infere o sábio instrutor que:
“Raras, porém, abandonam a Terra com o título do
trabalhador que atendeu ao cumprimento das próprias
obrigações”. (Opus Cit.)
Mas o que nos deixara mui surpresos fora o próximo item
do referido capítulo, em que, para nosso assombro, diz o
autor:
“Quase todas (as criaturas) deixam o corpo denso pelo
SUICÍDIO INDIRETO”. (Opus Cit.)
Ou seja, quase todos nós - os Seres humanos, que, como
se sabe, somos Espíritos reencarnados ao Orbe terreno
para o devido aprendizado, para a missão, o resgate, ou,
a expiação do nosso passado, bem como, mais ainda, para
a nossa evolução ou o nosso progresso intelecto-moral -,
quase todos nós, repito, partimos para a Vida Espiritual
pela via do “Suicídio Indireto”, ou seja, pela morte não
provocada deliberadamente, mas, sim, pela nossa incúria,
desmazelo, vícios diversos, pensares malsãos, etc. etc.
Aliás, tal como melhor explicita Emmanuel, logo após
aquela sua advertência do referido tema, no que lhe
descrevemos com nossas palavras, ou seja: “Suicídio
Indireto”:
-Pelos venenos transtornados da cólera;
-Pelo estômago superlotado de alimentos, sendo alguns
corrosivos;
-Pela ociosidade sistemática;
bem como:
-Por ambições as mais diversas e, pois, inferiorizadas;
-Pelas paixões desenfreadas, dentre outras mais
delituosas ainda que, tristemente, chegam às raias,
muitas delas, das desgraças do assassinato, etc. etc.
E, logo mais adiante, Emmanuel traça as mais diversas
recomendações ao bom proceder do Homem, espiritista ou
não, donde ressaltamos de modo especial:
“Auxiliar constantemente, velar pelos que sofrem,
amparar os que se transviam, extinguir as trevas da
ignorância e balsamizar as feridas do próximo constituem
esforço de renunciação que nos eleva ao plano superior”.
(Opus Cit.)
Donde, por agora, ao estudar e buscar o nosso querido
Chico, André Luiz, Emmanuel, dentre outros, para as
nossas divulgações do Espiritismo Cristão, nós, de certa
forma, estamos dando nossa colaboração ao mesmo,
buscando: “extinguir as trevas da ignorância” do texto
supracitado, levando a todos, sem exceção, a palavra
amiga do que aprendemos, para, assim, pois, com nossa
modesta escrita, iluminá-los também.
No mais, muita luz a todos, aquele abraço!
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