Um minuto
com Chico Xavier

por Regina Stella Spagnuolo

   

Certa vez, Chico contou-nos o seguinte fato: 

Dr. Eurípedes Tahan, nosso querido médico e amigo, me falou sobre um remédio que eu deveria experimentar, pois iria me fortalecer bastante. Eu queria muito tomar o remédio. Mandei procurar em Uberaba, mas não encontrei; pedi aos amigos de Belo Horizonte, do Rio de Janeiro, de São Paulo e ninguém conseguiu encontrar o remédio. Eu, aqui mesmo, nesta mesa, com muita vontade de experimentar o remédio, lembrei que este é o local onde eu passo constantemente os telegramas dos meus amigos, das mães que me pedem algo, e eu sempre direciono esses telegramas a Jesus, com as súplicas das nossas irmãs e irmãos. Aqui mesmo, sentado, eu falei: - Por que eu não passar também, um telegrama para Jesus? Então, eu vou passar o meu telegrama para Jesus pedindo o meu remédio. E eu comecei mais ou menos assim: - Meu querido Mestre Jesus. Sei que não mereço, mas nesta mesa e neste mesmo local, onde eu passo os telegramas dos meus amigos, aqui estou passando o meu telegrama também. É que eu gostaria muito de experimentar esse remédio. Já pedi em Uberaba, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e, quem sabe, algum amigo generoso possa encontrar esse remédio e me enviar. Mestre querido me perdoe por tal súplica, mas aqui neste mesmo local eu tenho pedido pelos meus amigos, agora estou fazendo o meu pedido.

Feito isso, ele pediu a Dinorá, servidora da casa, para não mexer nos papéis das rogativas sobre a mesa, pois ele também estava passando seu telegrama. Passados cinco ou seis dias, chegou uma caixinha e o remédio estava lá dentro. Procurou pelo remetente e surpreso dizia para consigo: - Meu Deus, o remédio está aqui!! Esse amigo me mandou e não deixou o seu endereço, como posso agradecer a ele?

Olhando a caixinha ele viu carimbado que vinha do sul do país, preocupou-se. Quem teria enviado o remédio, tinha muitos amigos no sul do país? Emmanuel ao seu lado perguntou:

- Chico, o que está acontecendo? Por que tanta preocupação?

- Eu passei um telegrama para Jesus aqui nesta mesa, pedindo a Jesus o meu remédio; o remédio veio e eu não consigo agradecer a esse amigo, porque não tem remetente.

Emmanuel indaga: - A quem você pediu o remédio?  - Eu pedi a Jesus! Respondeu.

- Pois agradeça a Jesus, foi nosso Mestre que mandou que procurássemos e providenciássemos esse remédio para você. Agora você tem o remédio, foi atendido por Jesus. Agradeça a Jesus, Chico. É dessa maneira que você tem que fazer.

 

Do livro Nossos momentos com Chico Xavier – o homem chamado Amor, de Oswaldo Godoy Bueno.

 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita