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por Fernando Rosemberg Patrocinio

Inteligência artificial e nós...


Um dos maiores problemas, bem como das maiores expectativas da Humanidade, no presente curso de nossas vidas, diz respeito ao futuro do trabalho humano em face da já e, pois, palpitante realidade do que se convencionou chamar de “IA”, ou seja, de “Inteligência Artificial”.

E estaria tal problema previsto e solucionado pelo mais importante livro da Humanidade terrena, o “Evangelho” de Jesus? Creio que sim, pois a máxima, dentre muitas outras mais, do referido: “Amai-vos uns aos outros” implicaria ou implica ampararmos uns aos outros, e, no tocante à questão econômica, não deixarmos faltar ao irmão carente o de que mais se encontra carente ou necessitado.

E também em “Atos dos Apóstolos” algo se referira a tal problema humanitário, quando os discípulos mais abastados estiveram ou estavam a vender tudo quanto tinham para repartir com os mais necessitados, em que, por tais medidas, vemos uma forma primeira, digamos assim, do que hoje se propala como socialismo, ou como comunismo, porém, conforme vemos em “Atos”, ao modo evangélico-cristão, e não da forma algo desumana dos presentes tempos de concorrência, do “matai-vos uns aos outros”. A experiência citada em "Atos", por lógica obviedade, há de transmudar-se para o referido “Amai-vos”, quando todos hão de se amparar mutuamente, não deixando faltar, a ninguém, o básico e o necessário.

Mas creio que o estudioso leitor já ouvira falar de uma tal de “Renda Básica Universal”, ou seja, uma forma de pagamento em dinheiro feito pelo governo para todas as pessoas sem exceção, e, pois, de forma periódica e constante, não estando condicionada tal medida a uma contraprestação do seu feitio, sendo ela, ainda, independente de possuir o beneficiado qualquer emprego ou qualquer espécie de rendimento.

E nos parece, por aí, que tais ideias, com os devidos prós e contras – que sempre os há -, foram ventiladas desde o século 15, ou seja, elas são bem mais antigas que possamos imaginar, sendo que, atualmente, nos afortunados e prósperos Alaska, Canadá, dentre outros países do continente europeu, por exemplo, vemos que todos os seus membros, sem exceção, são beneficiados por tal prática governamental; e em nosso país, de modo igual, temos algo parecido por meio de uma renda básica, não a todos, mas, sim, aos mais carentes e necessitados de nossa sociedade.

E o fato é que hoje, em face da “Inteligência Artificial”, que, por sua vez, acarretará um índice de desemprego mui expressivo no mundo todo, se tem cogitado, e pelos mais diversos governantes e mais diversos pensadores, e, inclusive por Elon Musk – um dos homens mais ricos do mundo -, a implementação da ideia da “Renda Básica Universal” em todos os continentes e países, o que, por sua vez, estará, de certa forma, substituindo a ideia vigente da concorrência desleal do Homem pela ideia da cooperação mútua, destruindo a miséria e a fome.

O que faz sentido!

Pois a máquina - através da tão recente e tão discutida ideia, e, como fato já comprovado - da referida “Inteligência Artificial” (IE), está acarretando e, obviamente, já está trazendo à tona as mais diversas discussões neste sentido, pois que dita “Inteligência Artificial” tem dado provas e mais provas de ser mais eficiente, mais rápida e menos suscetível de cometer erros, na comparação com os seres humanos.

Óbvio que nós, os espiritistas, e, pois, legítimos cristãos redivivos, nós, em tempo algum, desprezamos o Ser humano, irmão nosso que é, e que, pois, trata-se de um Ser divino, ou seja, criado por Deus, sendo, pois, modo evidente, um Espírito palingenésico por questões de sua evolução ao campo intelectual e moral.

E o fato é que todos nós estamos, de forma bastante clara e inegável, entrando numa nova fase terrenal, ou seja, de um Mundo Regenerador, quando o ser humano será, realmente, mais humano, mais prestativo e, portanto, mais colaborador em se atendo às normas básicas do “Evangelho”, donde, pois, se constatarão os reais benefícios do Bem, do Amor e da Cooperação uns para com os outros, ao invés da competição.

O que implicará, obviamente, na destruição de toda forma de orgulho, de egoísmo, de ódio e de desentendimento entre os povos, indivíduos e nações.

Donde, mais uma vez, estamos constatando a real necessidade da vivência pautada nos exemplos dados pelos dois dos maiores e mais importantes missionários do Cristo no Século 20: Pietro Ubaldi e Francisco Cândido Xavier, sem depreciar, de modo algum, os demais que, em tal quadra secular, se nos mostraram objetivamente.

Mas citamos estes dois maiores, pois, afinal, eles foram tão pobres como Jesus o fora, porém, extremamente ricos de uma nova forma de ação para com o próximo, numa atmosfera de AMOR, de esplêndida convivência cristã, quando, além do mais, nos possibilitaram livros e mais livros éticos, científicos e filosóficos por suas potentes faculdades.

 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita