Inteligência artificial e nós...
Um dos maiores problemas, bem como das maiores
expectativas da Humanidade, no presente curso de nossas
vidas, diz respeito ao futuro do trabalho humano em face
da já e, pois, palpitante realidade do que se
convencionou chamar de “IA”, ou seja, de “Inteligência
Artificial”.
E estaria tal problema previsto e solucionado pelo mais
importante livro da Humanidade terrena, o “Evangelho” de
Jesus? Creio que sim, pois a máxima, dentre muitas
outras mais, do referido: “Amai-vos uns aos outros”
implicaria ou implica ampararmos uns aos outros, e, no
tocante à questão econômica, não deixarmos faltar ao
irmão carente o de que mais se encontra carente ou
necessitado.
E também em “Atos dos Apóstolos” algo se referira a tal
problema humanitário, quando os discípulos mais
abastados estiveram ou estavam a vender tudo quanto
tinham para repartir com os mais necessitados, em que,
por tais medidas, vemos uma forma primeira, digamos
assim, do que hoje se propala como socialismo, ou como
comunismo, porém, conforme vemos em “Atos”, ao modo
evangélico-cristão, e não da forma algo desumana dos
presentes tempos de concorrência, do “matai-vos uns aos
outros”. A experiência citada em "Atos", por lógica
obviedade, há de transmudar-se para o referido
“Amai-vos”, quando todos hão de se amparar mutuamente,
não deixando faltar, a ninguém, o básico e o necessário.
Mas creio que o estudioso leitor já ouvira falar de uma
tal de “Renda Básica Universal”, ou seja, uma forma de
pagamento em dinheiro feito pelo governo para todas as
pessoas sem exceção, e, pois, de forma periódica e
constante, não estando condicionada tal medida a uma
contraprestação do seu feitio, sendo ela, ainda,
independente de possuir o beneficiado qualquer emprego
ou qualquer espécie de rendimento.
E nos parece, por aí, que tais ideias, com os devidos
prós e contras – que sempre os há -, foram ventiladas
desde o século 15, ou seja, elas são bem mais antigas
que possamos imaginar, sendo que, atualmente, nos
afortunados e prósperos Alaska, Canadá, dentre outros
países do continente europeu, por exemplo, vemos que
todos os seus membros, sem exceção, são beneficiados por
tal prática governamental; e em nosso país, de modo
igual, temos algo parecido por meio de uma renda básica,
não a todos, mas, sim, aos mais carentes e necessitados
de nossa sociedade.
E o fato é que hoje, em face da “Inteligência
Artificial”, que, por sua vez, acarretará um índice de
desemprego mui expressivo no mundo todo, se tem
cogitado, e pelos mais diversos governantes e mais
diversos pensadores, e, inclusive por Elon Musk – um dos
homens mais ricos do mundo -, a implementação da ideia
da “Renda Básica Universal” em todos os continentes e
países, o que, por sua vez, estará, de certa forma,
substituindo a ideia vigente da concorrência desleal do
Homem pela ideia da cooperação mútua, destruindo a
miséria e a fome.
O que faz sentido!
Pois a máquina - através da tão recente e tão discutida
ideia, e, como fato já comprovado - da referida
“Inteligência Artificial” (IE), está acarretando e,
obviamente, já está trazendo à tona as mais diversas
discussões neste sentido, pois que dita “Inteligência
Artificial” tem dado provas e mais provas de ser mais
eficiente, mais rápida e menos suscetível de cometer
erros, na comparação com os seres humanos.
Óbvio que nós, os espiritistas, e, pois, legítimos
cristãos redivivos, nós, em tempo algum, desprezamos o
Ser humano, irmão nosso que é, e que, pois, trata-se de
um Ser divino, ou seja, criado por Deus, sendo, pois,
modo evidente, um Espírito palingenésico por questões de
sua evolução ao campo intelectual e moral.
E o fato é que todos nós estamos, de forma bastante
clara e inegável, entrando numa nova fase terrenal, ou
seja, de um Mundo Regenerador, quando o ser humano será,
realmente, mais humano, mais prestativo e, portanto,
mais colaborador em se atendo às normas básicas do
“Evangelho”, donde, pois, se constatarão os reais
benefícios do Bem, do Amor e da Cooperação uns para com
os outros, ao invés da competição.
O que implicará, obviamente, na destruição de toda forma
de orgulho, de egoísmo, de ódio e de desentendimento
entre os povos, indivíduos e nações.
Donde, mais uma vez, estamos constatando a real
necessidade da vivência pautada nos exemplos dados pelos
dois dos maiores e mais importantes missionários do
Cristo no Século 20: Pietro Ubaldi e Francisco Cândido
Xavier, sem depreciar, de modo algum, os demais que, em
tal quadra secular, se nos mostraram objetivamente.
Mas citamos estes dois maiores, pois, afinal, eles foram
tão pobres como Jesus o fora, porém, extremamente ricos
de uma nova forma de ação para com o próximo, numa
atmosfera de AMOR, de esplêndida convivência cristã,
quando, além do mais, nos possibilitaram livros e mais
livros éticos, científicos e filosóficos por suas
potentes faculdades.
|