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por Fernando Rosemberg Patrocinio

Quanto maior é o ser...


Dita frase, em sua genial completude, ministra sabiamente que: “Quanto maior é o SER no Homem, menor é o seu desejo de TER”.

E isso, pois, pudemos constatar nos grandes gênios, nos grandes missionários, quando o Maior deles, como sabemos, não tinha onde recostar a cabeça, e, no entanto, dividiu a História em antes e depois d’Ele. Sendo que, no Século 20, pudemos constatar a presença de dois dos maiores missionários daquele mesmo Cristo: Pietro Ubaldi e Francisco Cândido Xavier!

Eles, em suas jornadas terrenas, deram, dentre outras contribuições, justamente o exemplo de sua grandeza, sua notável espiritualidade, e, pelo fato notório de que: “semelhante atrai semelhante”, eles foram amigos desde sempre, mesmo quando o primeiro ainda se achava em território europeu, e que, se transferindo para o nosso país, puderam reforçar mais ainda seus laços consonantes em suas mais importantes obras, como por exemplo:

- “Profecias” (Pietro Ubaldi, Fundapu);

- “Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho” (Francisco Cândido Xavier).

Ambas colocam o nosso País como sendo o mais propício a espalhar, desde já, as mesmas bênçãos do Senhor Jesus por meio do “Cristianismo Redivivo”, bússola de luzes das mais importantes, como também, da mais pura e harmoniosa obra do Mundo terreno: o “Evangelho-Redentor”.

E neles mesmos, ou seja, em seus exemplos - de Pietro e Chico -, pudemos ver justamente algo do que fora exposto supra e ora repetimos: “Quanto maior e o SER no Homem, menor é o seu desejo de TER”.

Ora, vejamos:

Pietro Ubaldi, de um homem abastado em sua pátria natal, se tornara pobre por sua livre e espontânea vontade, para poder, mais livre e desembaraçado de sua fortuna, melhor desempenhar sua missão com o Cristo Jesus.

E Chico Xavier, conquanto já fosse pobre de bens da riqueza mundana, por diversas vezes recusara os mais diversos presentes dados a ele e que representavam riquezas do Mundo material, para continuar sendo o mesmo Chico, tão pobre como o Cristo o fora, porém rico de virtudes celestiais.

Eis, pois, por aí mesmo, a explicação da sentença citada por duas vezes no presente e modesto texto, a qual pode também expressar-se assim:

“Sejas rico, SIM, de riquezas espirituais e morais que te elevam a Alma em Cristo Jesus, pois as riquezas mundanas podem trazer-te as mais tristes e mais amargas decepções”. (FRP.)

Assim sendo, fica aqui o nosso mais forte abraço e mais forte desejo de luz e de bênçãos espalhadas a todos, em Cristo Jesus!

 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita