A inteligência
espiritual e a mediunidade
Quem crê na inteligência espiritual é espiritualista,
como o adjetivo espiritual já o diz. Porém, mesmo que o
indivíduo seja um descrente e até materialista, ele pode
receber influência da inteligência espiritual,
principalmente se ele for um médium. E um pouco de
mediunidade todos temos, por isso é que qualquer pessoa,
como dissemos, pode receber pela intuição a influência
da Inteligência Espiritual.
Einstein diz que
só se chega à verdade pela intuição. Lendo alguns livros
sobre esse assunto, entre eles Desvende o Poder da
Inteligência espiritual, do Dr. Djalma Pinho, PH. D.
em Filosofia da Teologia pela Flórida Christian
University, Master Coach, membro do Institute of
Coaching at Mcklen Hospital, a Harvard Medical School
Afiliate, empresário e consultor de empresas como o
Bradesco e a Sul América.
O livro é elogiado
pelo psicólogo e poderoso pastor da Igreja Assembleia de
Deus Silas Malafaia, tido como um papa dessa grande
Igreja que muito admiro e que só perde em número de
adeptos no Brasil para a Igreja Católica e tem muitos
fiéis pelo mundo afora.
Como a
Inteligência Espiritual tem muito a ver com as
religiões, elas influem muito no modo de entendê-la. E é
sobre ela que vamos falar com muito respeito a todos os
modos de nela crerem
Nossos leitores já viram à
saciedade que, desde priscas eras, sempre houve contato
entre nós chamados de vivos e os espíritos
desencarnados. Moisés, em Deuteronômio 18, condena o
contato com os espíritos. Se ele condenou esse contato,
é porque ele existe mesmo, pois ele não era doido de
proibir uma coisa que não existe. Mas ele a condenou,
porque existiam fraudes e comércio com a prática da
mediunidade, que são imorais.
Antes de Kardec
criar a palavra médium, as pessoas que recebiam
espíritos eram chamadas de pneumatas (profetas na
Bíblia). E os autores bíblicos, quando recebiam um
espírito, pensavam que fosse o do próprio Deus, o que é
raríssimo.
O espírito
manifestante contata o médium pela mente do médium. E
pode haver um contato sutil que é a intuição que podemos
chamar de Inteligência Espiritual em manifestação e que
as Igrejas Cristãs, geralmente, denominam de inspiração
do Espírito Santo da Terceira Pessoa Trinitária, mas
que, na verdade, é um espírito manifestante, como já era
antes da criação da Santíssima Trindade no Concílio
Ecumênico de Constantinopla em 381, quando foi
oficializado o Espírito Santo. E o espírito manifestante
até deve ser examinado, para sabermos se é bom ou mau,
como recomenda a 1ª Carta de João 4:1: Examinai os
espíritos (o que o Espiritismo mais faz), para dardes
crédito só aos bons, o que nada tem a ver com o Espírito
Santo Trinitário.
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