Na desencarnação de Allan Kardec
… E esgotara-se o cálice das dores,
Não mais o rumo incerto em noite imensa…
E o semeador do bem, da paz, da crença
Volta ao plano dos grandes semeadores.
À distância da carne escura e densa
Vê descerrar-se um mundo de esplendores
E na estrada mirífica de flores
Fulge o sol do Senhor que o recompensa.
Alguém avança… É o grande Nazareno,
É Jesus, todo amor, de olhar sereno,
Que lhe consagra o dia da vitória!
E Kardec, chorando de alegria,
Parte para as mansões do Eterno Dia
Entre cantos e júbilos de glória!
Do livro Palavras
sublimes, obra psicografada pelo médium Francisco
Cândido Xavier.