Maior e
primeiro mandamento
Qual o entendimento, digamos racional, ou, dir-se-ia, o
mais inteligente possível, de se “Amar a Deus acima de
todas as coisas...”, que, por sua vez, logo mais ajunta:
“...e a teu Semelhante como a ti mesmo”?
Sendo estes, pois, do ensino ministrado pelo
Mestre-Soberano-Jesus, em seu Evangelho!
Ao nosso entender, achamos que se pode dividir tal
resposta em dois itens a saber tal como a proposição
mesma do ensino magistral:
1- É que o Ser, o Ego, ou o Eu de nossos Espíritos, em
Si mesmo, e, por Si mesmo, quando de sua
conscientização, Ele, em primeiríssimo lugar, se detecta
como Ser pensante, como Eu individualista, para só
depois, então, ver o que lhe cerca, ou seja, a natureza
vivente repleta de semelhantes seus, ou seja, de seus
irmãos.
Em tal situação, o Ser criado não pode, ainda,
compreender o seu Criador, porque ele, o Filho, não
poderia ter surgido do nada, mas, em seu Ego-Pensante,
em seu Ser, o Criado assim se vê sem se importar com sua
origem, pois esta não é a maior qualidade de Si, do seu
Eu, ou seja, do Ser que se É, pensante por Si mesmo,
que, sendo assim, simplesmente É, sendo que o restante
fica pra depois.
Logo, dita situação do Eu, de sua Personalidade, dita
situação, repito, poderá tornar-se uma armadilha para Si
mesmo, ou seja, para o seu Egoísmo-natural, seu
Egocentrismo, que, não se comportando conforme dizeres
da Justa-Lei, este, pois, pode se rebelar, e, pois,
tornar-se um filho-pródigo, conforme já, também,
constante do Evangelho do Mestre-Soberano-Jesus.
E isto, pois, pela inexperiência do filho, ou seja, do
Criado que, em Si mesmo, ignora aspectos outros de sua
criação, que, em tal, fora muito amado pelo seu Criador,
um Pai que É Todo Amor pelo filho de sua gênese mesma,
sua Divina Paternidade.
Logo, é justíssimo que o Mestre-Jesus nos solicite “Amar
a Deus acima de todas as coisas”, numa plena e justa
correspondência do Amor dedicado ao filho amado de Sua
sagrada e divina criação.
2- E, se Deus-É-Amor, e, se o Filho entende e passa a
viver na correspondência desse mesmo Amor, óbvio que o
outro, ou seja, os demais filhos de Deus, também são
filhos Amados do mesmo Amor, sendo justo, pois, o ensino
do Mestre-Nazareno-Jesus de que se deve, de fato, não
somente Amar a Deus, mas, também, ao nosso Semelhante,
filho do mesmo e tão divino Amor.
Logo, o ensino do Mestre-Nazareno-Jesus parece-nos Justo
do início ao fim, ou seja, de se “Amar a Deus acima de
todas as coisas e ao teu semelhante como a ti mesmo”.
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