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por Luiz Guimarães Gomes de Sá

 

Ser feliz com resignação e resiliência


A dádiva da vida é para ser comemorada a cada dia. Deus com sua infinita misericórdia não nos criou para sermos infelizes. Na realidade, precisamos valorizar esta oportunidade reencarnatória e buscar incessantemente momentos que nos tragam bem-estar físico, mental e espiritual.

Isso será decorrente da forma com que entendermos os percalços do caminho. Exige de todos nós uma filosofia de vida centrada no bem. Quando nos propomos a esse mister a partir do pensamento positivo, estamos atraindo vibrações alvissareiras que se somarão às nossas intenções.

No livro Momentos de Consciência, pg.17, psicografia de Divaldo Pereira Franco, pelo Espírito Joanna de Ângelis, encontramos: ”(...) A consciência abre as comportas da inteligência e do sentimento para a natural aceitação das experiências sucessivas e inevitáveis, que promovem a criatura (...). Descobrindo o real objetivo da nossa existência teremos conforto, pois, sabendo que estamos de passagem no Orbe terrestre, logo adiante, ao ultrapassarmos o pórtico do túmulo aguarda-nos uma nova etapa da vida, onde desenvolveremos novas experiencias e aprendizados no imenso campo evolutivo do Espírito”.

Essa visão otimista oportuniza-nos a felicidade relativa que podemos vivenciar na presente existência. Importante, também, sabermos aceitar os desafios que nos chegam, pois são provas que irão testar nossa paciência. Por isso a paciência é uma das maiores virtudes, visto que suporta os momentos difíceis e nos dá forças para o enfrentamento dos óbices que se nos apresentam.

Como estratégia de vida busquemos o bom senso diante das adversidades. Saibamos discernir a essência dos fatos e não nos deixemos envolver no redemoinho da ocasião, em que a emoção é dominante. Nessa oportunidade deve prevalecer a reflexão para que logo adiante não amarguemos as decisões precipitadas. O momento impõe uma análise dos fatos e, não raro, valermo-nos da tolerância e indulgência, virtudes que evidenciam nossa evolução espiritual.

A inteligência emocional deve ser desempenhada nesse labirinto de emoções e sentimentos, que nos dão motivação para o bom direcionamento da vida. Para desfrutarmos da felicidade, devemos sopesar a limitação dos nossos méritos. Vejamos o que diz O Livro dos Espíritos Q-920: ”O homem pode gozar na Terra uma felicidade completa: R – Não, pois a vida lhe foi dada como prova ou expiação, mas dele depende abrandar os seus males e ser tão feliz, quanto se pode ser na Terra”.

Dessa forma, a superação das dificuldades dependerá unicamente de nós. São essas vivências que fustigam nossas inteligências para criarmos soluções, pois amiúde nos afetem emocionalmente. Cada ocorrência será um fruto no arquivo do conhecimento que não se perderá...Isto posto, da melhor forma que pudermos, sejamos felizes! As oportunidades nos chegam precisando, tão somente, que as sintamos e aceitemos.

Essa é uma das missões do espírito reencarnado, cuja resignação e resiliência transformarão o seu mundo interior, abrandando o amargor que fatalmente ocorreria sem a presença dessas virtudes. (Anima-te! Levanta-te! O Sol brilha a seu tempo. O Espírito eleva-se pela tua vontade.)


 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita