Observando o
nosso Universo
Em 1609, Galileu
Galilei
aperfeiçoou o
telescópio,
reafirmou que a
Terra girava em
torno do Sol,
observou os
astros com mais
nitidez e
comprovou que a
Via Láctea, a
nossa galáxia,
era formada por
milhares de
estrelas.
Desde o século
XIX surgiram
aparelhos mais
potentes e nas
últimas décadas
os telescópios
espaciais Hubble
e James Webb nos
mostraram um
Universo de
muitos bilhões
de galáxias, com
bilhões de
estrelas e seus
planetas.
Olhamos
extasiados para
tudo isso e nos
perguntamos se
esses infinitos
mundos não
abrigam outras
civilizações.
Afinal, Jesus
disse que "na
casa do Pai há
muitas moradas".
Mas, enquanto a
ciência dirige
sua atenção para
o macrocosmo,
imaginando até
mesmo colonizar
a Lua ou Marte,
sem poder ir
além de alguns
minúsculos
passos,
descuidamos do
nosso lindo
planeta Terra.
Enviamos ao
espaço mensagens
e sinais
tentando contato
com eventuais
extraterrestres,
mas ainda
agredimos os
irmãos que aqui
convivem
conosco.
Como avançar
para outras
casas se não
somos nem
capazes de
cuidar da nossa
e seus
habitantes?
A inexpressiva
posição da Terra
no concerto
universal é bem
um alerta para
que cultivemos a
simplicidade e a
humildade,
procurando viver
feliz neste
cantinho. Nosso
planeta será
melhor quando
for habitado por
Espíritos mais
conscientes e
amorosos,
voltados para o
bem coletivo.
É urgente que
nos tornemos
hábeis
exploradores do
nosso universo
íntimo, no qual
gravitam os
nossos
pensamentos,
emoções e
sentimentos. A
mente
desequilibrada
promove colisões
e os detritos
causam
ferimentos na
alma, que muitas
vezes se consome
nos buracos
negros da culpa,
do medo e da
raiva. Se
admiramos o
majestoso
espetáculo de
estrelas e luzes
que o céu nos
apresenta, obra
de uma
Inteligência
Perfeita,
devemos por
nossa vez
embelezar e
iluminar o nosso
mundo interior,
o que só é
possível se nos
tornarmos
verdadeiros
deuses de nós
mesmos.
E quem sabe,
então, nos será
permitido
confraternizar
com os seres de
outros mundos.