Natural de Santos (SP), onde reside, Orígenes
Caetano de Santis Bastos (foto) é
cirurgião dentista. Vincula-se ao Centro
Espírita e de Caridade Dr. Luiz Monteiro de
Barros, de que é um de seus fundadores e o atual
presidente. Entrevistamo-lo sobre o valoroso
trabalho de assistência e promoção humana
realizado pela instituição que preside.
Quando foi fundado o Centro Espírita e de
Caridade Dr. Luiz Monteiro de Barros e quais os
seus fundadores?
Fundado em 30 de agosto de 1998, seus fundadores
são José Nilson Nunes Freire, Rosa Cheung e
Orígenes Caetano de Santis Bastos.
Quem foi Dr. Luiz Monteiro de Barros?
Foi um médico homeopata que exercia sua
profissão na cidade de São Paulo e foi fundador
das seguintes entidades:
AME - Associação Médico-Espírita de São Paulo;
USE – União das Sociedades Espíritas de São
Paulo;
FEESP – Federação Espírita do Estado de São
Paulo;
Casa Transitória de São Paulo.
Sendo uma instituição de grande porte, como ela
é mantida?
Mantemos a instituição através de bazares
beneficentes, mensalidade dos sócios,
investidores sociais, eventos – quatro almoços
por ano – e doações.
Resuma as atividades de promoção e assistência
humana desenvolvidas pela instituição
Café solidário aos
moradores do entorno e também àqueles em
situação de rua;
Projeto Criando Asas –
atendimento diário às crianças do entorno
oferecendo as seguintes atividades: violão,
piano, balé, reforço escolar, artes, canto
coral, psicólogo, dentre outros (projetos
Espíritas Criando Arte e Catando Tons);
Fortalecimento de vínculos –
apoio aos responsáveis das crianças que
frequentam as atividades da instituição;
Projeto família –
atendimento às famílias do entorno, oferecendo
cestas básicas, enxovais, aulas de artesanato
etc.
Atividades doutrinárias oferecidas
todos os dias, através de grupos de estudo,
palestras, passe terapêutico, reuniões de
desobsessão;
República dos Idosos Dr. Roberto Brólio –
onde residem oito idosos, aos quais são
oferecidos, a título gratuito, cinco refeições,
apoio psicológico e de advocacia, quarto
individual com banheiro, sala de convívio,
lavanderia e salão de jogos.
Nas Redes da Caridade –
Programa no YouTube ao vivo, todos os sábados,
às 9h, em que se difunde a doutrina espírita e
também todo e qualquer conhecimento ou assunto
sob a ótica espírita.
O que mais o sensibiliza nesse trabalho todo?
Por quê?
A transformação daqueles que procuram a
instituição. Muitos procuram a instituição em
momentos de crise ou em situação de extrema
vulnerabilidade, e a doutrina espírita provê de
esperança e significado suas vidas, e muitas
vezes as transforma.
Você tem números estatísticos dessas atividades?
Atendemos uma média de duzentas pessoas por dia
no café solidário. São entregues cerca de
quatrocentas marmitas todos os sábados.
Atendemos em média cento e cinquenta crianças no
Projeto Criando Asas. Aos domingos atendemos
cerca de setenta crianças e adolescentes nos
Projeto Espíritas Criando Arte e Catando Tons
(canto coral).
A região em que se situa a instituição é
bastante carente?
Sim, ela está localizada perto do Mercado
Municipal, atualmente região de cortiços,
tráfico e prostituição.
Qual a maior necessidade da entidade? E para
quem quiser ajudar, como deve fazer?
Uma das maiores necessidades da entidade ainda é
a financeira, uma vez que mantemos oito
funcionários e as atividades, cestas básicas
etc. oferecidas às pessoas do entorno e aos
idosos residentes na República são todas
bancadas pela instituição.
Qualquer pessoa pode ajudar financeiramente
através:
1- do PIX 04.058.611/0001-41 ou
2- como
sócio cuja mensalidade é a partir de R$ 50,00,
bastando telefonar para a instituição no
telefone 13 3223.5635
Qual a lembrança mais marcante?
As atividades com as crianças são sempre
marcantes, pois é a grande oportunidade de
encontrarem essas crianças um caminho melhor nas
suas vidas.
Algo mais que gostaria de acrescentar?
Apenas agradecer a oportunidade de divulgar a
instituição e também lembrar que o lema espírita
“fora da caridade não há salvação” deve estar
escrito e inscrito em nossos corações.
Suas palavras finais.
“Quem se dedica a enxugar as lágrimas dos outros
não tem tempo para chorar” (Joanna de Ângelis).
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