Cinco-marias

por Eugênia Pickina

 

Infância e o valor da bondade


Todos estamos matriculados na escola da vida, onde o mestre é o tempo.
 Cora Coralina


Bondade se concilia com benevolência, faz ressonância com amabilidade. Revela a pessoa bondosa uma forte inclinação para fazer o bem.

Toda criança precisa ser educada para ser bondosa. Sim, porque a bondade também se aprende pelos exemplos cotidianos e diversos.

No dia a dia, como ensinar seu filho pequeno a ser bondoso?

Incentive-o a cuidar de si mesmo, a cuidar das plantas, dos animais, a participar das tarefas da casa, observando a maneira como se comporta e se comunica, ensinando a ele a ser cooperativo e a não usar nunca palavras chulas, grosseiras… Dizer “por favor, obrigado, com licença” também é uma forma de estar alinhado a um comportamento amistoso e amável.

Minha avó, pessoa muito bondosa, dizia que a prática da bondade fortalece nossa resiliência (orgânica e mental) e gera retorno inevitável, livrando-nos do mal.

De minha parte, cresci confiando nisso e tentei, e tento, ajudar minhas próprias filhas a serem bondosas: doar roupas e livros para instituições, ser respeitosas com os mais velhos, insistir em negociar a paz no lugar de alimentar beligerâncias, procurando sempre não ferir ou machucar pessoa alguma (mesmo aquelas de convivência difícil)…

Ninguém duvida que a criança bondosa é mais fácil de ser orientada em casa e, por isso, mais reconhecida também na escola, pois, ao pôr em prática esse rico valor, ela ajuda a construir a paz, atraindo naturalmente muitas dádivas em troca.

E você? Insiste em ensinar seu filho a ser bondoso?


 
 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita