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por Cláudio Bueno da Silva

 

Que a vinda de Jesus não tenha sido em vão


Para quem só crê na vida única, não aceitando que a natureza humana possa um dia chegar à perfeição, a moral de Jesus pode parecer utópica. A pureza de alma aludida por ele parece um sonho para os que não sabem que a Vida é construção de muitas vidas.

Indecisos e indiferentes frente a importantes questões da vida, mesmo se declarando cristãos, muitos ignoram a profundidade das ideias de Jesus que, quanto mais estudadas mais libertam; quanto mais vividas mais tornam felizes os homens.

Há pessoas que sofrem por não estarem contentes consigo mesmas, e por isso querem viver uma vida que não é a sua: um arremedo de vida, sem autenticidade. Para estas, será interessante primeiro identificar aquilo que causa desconforto, empenhando-se na busca de conhecimentos que possam ser favoráveis a mudanças. Depois, gerenciar as provas que a vida está propondo.

Estes comentários não são meras lições de autoajuda. Muitos têm deixado de lado a oportunidade de pensar e agir ao encontro daquilo que trará liberdade e felicidade, e por isso não conseguem sair do ciclo repetitivo de males e sofrimentos.

A sabedoria de Jesus nos projeta para um tempo em que tudo o que afirmou será possível, onde seremos protagonistas da bondade e da abnegação naturais, vivendo um estágio superior de relacionamento.

Sua doutrina moral tem uma importância fundamental. Sua doutrina é ele próprio, porque viveu-a plenamente. Quando afirmou que “Ninguém vai ao Pai, senão por mim”? (João, 14-6), estava pedindo aos homens que se esforçassem para viver e agir como ele, o que lhes traria elevação espiritual e consequentemente a paz e a segurança interior desejadas.

O passado resultou no que somos hoje. O futuro nos espera. Vivamos de tal forma que a vinda de Jesus à Terra não tenha sido em vão.


 
 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita