Extraterrestres existem?
A marcha dos Espíritos é progressiva, jamais
retrógrada. LE
No conhecimento do perispírito está a chave de inúmeros
problemas até hoje insolúveis. LM
O perispírito, ou corpo fluídico dos Espíritos, é um dos
mais importantes produtos do fluido cósmico; é uma
condensação desse fluido em torno de um foco de
inteligência ou alma. Já vimos que também o corpo
carnal tem seu princípio de origem nesse mesmo fluido
condensado e transformado em matéria tangível. No perispírito,
a transformação molecular se opera diferentemente,
porquanto o fluido conserva a sua imponderabilidade e
suas qualidades etéreas. O corpo perispirítico e o corpo
carnal têm, pois, origem no mesmo elemento primitivo;
ambos são matéria, ainda que
em dois estados diferentes.
Do meio onde se encontra é que o Espírito extrai seu
perispírito, isto é, esse envoltório ele o forma dos
fluidos ambientes. Resulta daí que os elementos
constitutivos do perispírito naturalmente variam,
conforme os mundos. Dando-se Júpiter como orbe muito
adiantado em comparação a Terra, como um orbe onde a
vida corpórea não apresenta a materialidade da nossa, os
envoltórios perispirituais hão de ser lá de natureza
muito mais quintessenciada do que aqui. Ora, assim como
não poderíamos existir naquele mundo com o nosso corpo
carnal, também os nossos Espíritos não poderiam nele
penetrar com o perispírito terrestre que os reveste.
Emigrando da Terra, o Espírito deixa aí o seu invólucro
fluídico e toma outro apropriado ao mundo onde vai
habitar.
A natureza do envoltório fluídico está sempre em relação
com o grau de adiantamento moral de Espírito. Os
Espíritos inferiores não podem mudar de envoltório a seu
bel-prazer, pelo que não podem passar, à vontade, de um
mundo para outro. Alguns há, portanto, cujo envoltório
fluídico, se bem que etéreo e imponderável com relação à
matéria tangível, ainda é por demais pesado, se assim
nos podemos exprimir,
com relação ao mundo espiritual, para não permitir que
eles saiam do meio que lhes é próprio. Nessa categoria
se devem incluir aqueles cujo perispírito é tão
grosseiro, que os espíritos,
cujo número é avultado, permanecem na superfície da
Terra, como os encarnados, julgando-se entregues às suas
ocupações terrenas. Outros um pouco mais
desmaterializados não o são, contudo, suficientemente,
para se elevarem acima das regiões terrestres.
Os Espíritos superiores, ao contrário, podem vir aos
mundos inferiores, e até encarnar neles. Tiram, dos
elementos constitutivos do mundo onde entram, os
materiais para a formação do envoltório fluídico ou
carnal apropriado ao meio em que se encontrem. Fazem
como o nobre que despe temporariamente suas vestes, para
envergar os trajes plebeus, sem deixar por isso de ser
nobre.
É assim que os Espíritos da categoria mais elevada podem
manifestar-se aos habitantes da Terra ou encarnar em
missão entre estes. Tais Espíritos trazem consigo, não o
invólucro, mas a lembrança, por intuição, das regiões de
onde vieram e que, em
pensamento, eles veem. São videntes ente cegos. (A
Gênese)
Questão 22 d’ O Livro dos Espíritos.
Define-se geralmente a matéria como aquilo que tem
extensão, pode impressionar os sentidos e é
impenetrável. Essa definição é exata?
Do vosso ponto de vista, sim, porque só falais
daquilo que conheceis. Mas a matéria existe em
estados que não percebeis. Ela pode ser, por
exemplo, tão etérea e sutil que não produza nenhuma
impressão nos vossos sentidos: entretanto, será
sempre matéria, embora não seja para vós.
Para uma compreensão mais ampla do universo e da
própria existência, é necessário a compreensão das
múltiplas dimensões espirituais, como a física,
etérica, astral e mental superior e inferior, e como
elas impactam a experiência humana.
As dimensões espirituais são os estágios de
consciência espiritual ou de conexão à fonte
criadora.
O meio está sempre em relação com a natureza dos
seres que têm de nele viver: os peixes, na água: os
seres terrestres, no ar; os seres espirituais no
fluido espiritual ou etéreo, mesmo que estejam na
Terra. O fluido etéreo está para as necessidades
do Espírito, como a atmosfera para as dos
encarnados. Ora do mesmo modo que os peixes não
podem viver no ar; que os animais terrestres não
podem viver no ar; que os animais terrestres não
podem viver numa atmosfera muito rarefeita para seus
pulmões, os Espíritos inferiores não podem suportar
o brilho e a impressão dos fluidos mais etéreos.
Os Espíritos atuam sobre os fluidos espirituais, não
manipulando-os como os homens manipulam os gases,
mas empregando o pensamento e a vontade. Para os
Espíritos, o pensamento e a vontade são o que é a
mão para o homem. Pelo pensamento, eles imprimem
àqueles fluidos tal ou qual direção, os aglomeram,
combinam ou dispersam, organizam com eles conjuntos
que apresentam uma aparência, uma forma, uma
coloração determinadas; mudam-lhes as propriedades,
como um químico muda a dos gases ou de outros
corpos, combinando-os segundo certas leis. É a
grande oficina ou laboratório do mundo espiritual.
É assim, por exemplo, que um Espírito se faz visível
a um encarnado que possua a vista psíquica, sob as
aparências que tinha quando vivo na época em que o
segundo o conheceu, embora tenha ele tido, depois
dessa época, muitas encarnações.
Segundo os Espíritos a classificação dos diferentes
mundos habitados: mundos primitivos, mundos de
expiação e provas, mundos de regeneração, mundos
ditosos ou felizes e mundos celestes ou divinos.
Deus ajuda os homens por meio dos próprios homens.
Podemos concluir que existem sim, Extraterrestre e
que eles podem comunicar conosco se assim for da
vontade deles, que se apresentam com a aparência que
eles acham melhor, e que a grande maioria deles são
adiantados tanta moralmente quanto intelectualmente
ou seja, são auxiliares do Cristo e apenas uma
pequena parcela deles são adiantados
intelectualmente mais atrasados moralmente.
*Artigo participante do Concurso A
Doutrina Explica 2023, promovido pelo Jornal Brasília
Espírita em parceria com a revista eletrônica O
Consolador e a Web Rádio Estação da Luz.