Amor e humildade
Nós viveremos, universo
em fora,
Trazendo dentro d’alma a
vida acesa
No ritmo de luz da
Natureza,
Que é a eterna vibração
da eterna aurora.
A dor, somente a dor nos
aprimora,
Nos caminhos da prova e
da aspereza,
Elevando a nossa alma na
grandeza
Da grande claridade
redentora.
Somos os lutadores
peregrinos,
Sonhando pela estrada dos
destinos,
Um castelo de paz,
ventura e glórias.
Sabemos do passado
envolto em ruínas
Que a luz do amor e as
rudes disciplinas,
São as chaves das últimas
vitórias.
Do livro Mandato de amor,
soneto psicografado pelo médium Francisco Cândido
Xavier, na sede da União Espírita Mineira, em 1936.