Educar é um ato de confiança
Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos
olhos. O
Pequeno Príncipe
Educar depende de engajamento, compromisso, paciência.
Implica tempo. Respeito pelo tempo. Pois cada coisa no
seu tempo.
É muito importante que a infância seja bem vivida, isto
é, uma infância na qual cada criança tenha oportunidade
de experimentar cada uma das fases do seu
desenvolvimento – sem pressa, angústia, ansiedade gerada
pelas expectativas ou pelos receios dos pais.
Os filhos pequenos precisam ser estimulados, claro! Isso
não significa que uma superestimulação os tornará
capazes de aprender mais ou melhor. A criança necessita
desfrutar das fases e desembaraçadas do peso da lógica
aditiva do “quanto mais e, se possível, quanto mais
cedo, melhor”.
Queridos pais: educar não é um ato de medo, mas sim de
coragem, portanto de confiança.
Os filhos, desde o começo da vida, querem e precisam
sentir que os seus adultos de referência têm confiança
no próprio ato de educar. E isso, em consequência,
naturalmente pressupõe uma resiliente paciência para
repetir (de modo cotidiano) e não apressar, pois toda
criança depende do bom tempo para crescer e
gradativamente, como pessoa, amadurecer…