Cinco-marias

por Eugênia Pickina

 

Educar é um ato de confiança 


Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos. 
O Pequeno Príncipe


Educar depende de engajamento, compromisso, paciência. Implica tempo. Respeito pelo tempo. Pois cada coisa no seu tempo.

É muito importante que a infância seja bem vivida, isto é, uma infância na qual cada criança tenha oportunidade de experimentar cada uma das fases do seu desenvolvimento – sem pressa, angústia, ansiedade gerada pelas expectativas ou pelos receios dos pais.

Os filhos pequenos precisam ser estimulados, claro! Isso não significa que uma superestimulação os tornará capazes de aprender mais ou melhor. A criança necessita desfrutar das fases e desembaraçadas do peso da lógica aditiva do “quanto mais e, se possível, quanto mais cedo, melhor”.

Queridos pais: educar não é um ato de medo, mas sim de coragem, portanto de confiança.

Os filhos, desde o começo da vida, querem e precisam sentir que os seus adultos de referência têm confiança no próprio ato de educar. E isso, em consequência, naturalmente pressupõe uma resiliente paciência para repetir (de modo cotidiano) e não apressar, pois toda criança depende do bom tempo para crescer e gradativamente, como pessoa, amadurecer… 


 
 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita