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por Fernando Rosemberg Patrocinio

Espiritismo e demais ciências


Dias atrás mesmo, estivemos a enumerar os tantos aspectos da Ciência moderna que, por sua vez, estão a corroborar os mais diversos princípios do Espiritismo, e, isto, pois, desde Allan Kardec aos tempos ora um tanto corridos de nossa presente modernidade.

O Espírito em si, o Perispírito, seus Registros pretéritos, a Reencarnação, e, óbvio, nossa sobrevivência dos despojos carnais, estão aqui e ali, não se tendo, portanto, como fugir dos mais diversos princípios filosóficos, éticos e científicos desta doutrina, que, nada obstante, prossegue em suas revelações que, por hoje, conta com algo mais que um século e meio, ou, com dezesseis décadas e algo mais.

Mais recentemente, ainda, e, pois, de modo científico, o nosso cérebro, suas ações e reações por meio de suas descargas elétricas, suas sinapses e tudo o mais, tivemos com o cientista da computação - o americano Steven Parton – a conclusão de que nossos hábitos de reclamar das coisas altera, de modo negativo, o humor das pessoas, criando-lhes um estado de permanente baixo-astral e, óbvio, com as suas mais funestas consequências.

E pensar que o Espírito André Luiz, em obra de 1947, Agenda Cristã (FEB), no capítulo 38, já advertia para tais fatos tão relevantes da condição humana; senão vejamos:

“A sua irritação não solucionará problema algum.”

“As suas contrariedades não alteram a natureza das coisas.”

“Os seus desapontamentos não fazem o trabalho que só o tempo conseguirá realizar.”

“O seu mau humor não modifica a vida.”

“A sua dor não impedirá que o sol brilhe amanhã para os bons e para os maus.”

“A sua tristeza não iluminará os caminhos.”

“O seu desânimo não edificará a ninguém.”

“As suas lágrimas não substituem o suor que você deve verter em benefício de sua própria felicidade.”

“As suas reclamações, ainda mesmo afetivas, jamais acrescentarão nos outros um só grama de simpatia para você.”

“Não estrague o seu dia. Aprenda, com a sabedoria divina, a desculpar infinitamente, construindo e reconstruindo sempre para o infinito bem.”

Que tal, portanto, experimentarmos, em nosso dia a dia, tais aplicações dos ensinos de André Luiz, lembrando que a obra de Kardec, igualmente, já trazia muitos ensinos a estes concordantes, hoje, pois, de confirmação científica e que se pode haurir em nosso cotidiano mesmo, quando, assim, pelo nosso otimismo, nosso sorriso, cortesia e tudo o mais, só teremos a ganhar e nada a perder!

 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita