Espiritismo e demais ciências
Dias atrás mesmo, estivemos a enumerar os tantos
aspectos da Ciência moderna que, por sua vez, estão a
corroborar os mais diversos princípios do Espiritismo,
e, isto, pois, desde Allan Kardec aos tempos ora um
tanto corridos de nossa presente modernidade.
O Espírito em si, o Perispírito, seus Registros
pretéritos, a Reencarnação, e, óbvio, nossa
sobrevivência dos despojos carnais, estão aqui e ali,
não se tendo, portanto, como fugir dos mais diversos
princípios filosóficos, éticos e científicos desta
doutrina, que, nada obstante, prossegue em suas
revelações que, por hoje, conta com algo mais que um
século e meio, ou, com dezesseis décadas e algo mais.
Mais recentemente, ainda, e, pois, de modo científico, o
nosso cérebro, suas ações e reações por meio de suas
descargas elétricas, suas sinapses e tudo o mais,
tivemos com o cientista da computação - o americano
Steven Parton – a conclusão de que nossos hábitos de
reclamar das coisas altera, de modo negativo, o humor
das pessoas, criando-lhes um estado de permanente
baixo-astral e, óbvio, com as suas mais funestas
consequências.
E pensar que o Espírito André Luiz, em obra de 1947, Agenda
Cristã (FEB), no capítulo 38, já advertia para tais
fatos tão relevantes da condição humana; senão vejamos:
“A sua irritação não solucionará problema algum.”
“As suas contrariedades não alteram a natureza das
coisas.”
“Os seus desapontamentos não fazem o trabalho que só o
tempo conseguirá realizar.”
“O seu mau humor não modifica a vida.”
“A sua dor não impedirá que o sol brilhe amanhã para os
bons e para os maus.”
“A sua tristeza não iluminará os caminhos.”
“O seu desânimo não edificará a ninguém.”
“As suas lágrimas não substituem o suor que você deve
verter em benefício de sua própria felicidade.”
“As suas reclamações, ainda mesmo afetivas, jamais
acrescentarão nos outros um só grama de simpatia para
você.”
“Não estrague o seu dia. Aprenda, com a sabedoria
divina, a desculpar infinitamente, construindo e
reconstruindo sempre para o infinito bem.”
Que tal, portanto, experimentarmos, em nosso dia a dia,
tais aplicações dos ensinos de André Luiz, lembrando que
a obra de Kardec, igualmente, já trazia muitos ensinos a
estes concordantes, hoje, pois, de confirmação
científica e que se pode haurir em nosso cotidiano
mesmo, quando, assim, pelo nosso otimismo, nosso
sorriso, cortesia e tudo o mais, só teremos a ganhar e
nada a perder!
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