Cinco-marias

por Eugênia Pickina

 

Educar sem violência


A única coisa que interfere no meu aprendizado é a minha educação
. Albert Einstein


Educar sem violência é a melhor opção que podemos assumir como pais.

Gritar, por exemplo, não é educativo e, na realidade, serve de exemplo negativo para a criança. Além disso, quando gritamos com nossos filhos pequenos ativamos, neles, dois tipos de respostas: medo e/ou raiva.

A violência não educa, mas sim distorce, destrói, deforma o ser humano, afastando-o de valores essenciais à sua saúde e felicidade, privando-o de experimentar, desde cedo, amor, empatia, acolhimento, um estável sentimento de pertencimento.

É claro que os pais devem oferecer regras e limites aos filhos. Contudo, devem fazê-lo sem lançar mão de uma autoridade capaz de causar dano na criança…

Infelizmente, crianças que são criadas em uma casa fundada na violência aprendem a ser violentas, pois vivenciam desde o começo da vida o amor associado a comportamentos agressivos, desrespeitosos, intolerantes… Aprendem a violência como forma de solucionar um conflito.

Educar para a responsabilidade, a empatia, a paz, demanda dos pais a reiterada prática de expressar afeto, criar sentimentos de pertencimento, compartilhar tempo, criar relacionamento, dar exemplos de compromisso e cuidado com o outro.

 

Notinhas

Para evitar o uso da violência, de atitudes violentas, procure, em face de um conflito com o seu filho, parar, acalmar-se e pensar antes de agir.

No dia a dia, abrace o seu filho. O reconhecimento das condutas positivas por parte dos pais ajuda a criança a persistir. O uso do diálogo deve ser rotina.

Pais devem cumprir suas promessas. Filhos precisam cumprir os combinados. Na hipótese de descumprimento, os pais podem, momentaneamente, suspender algo de que o filho goste – o videogame, brincar na pracinha, ir à casa do colega etc. Mas jamais recorrer à violência.


 
 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita