Educar sem violência
A única coisa que interfere no meu aprendizado é a minha
educação.
Albert Einstein
Educar sem violência é a melhor opção que podemos
assumir como pais.
Gritar, por exemplo, não é educativo e, na realidade,
serve de exemplo negativo para a criança. Além disso,
quando gritamos com nossos filhos pequenos ativamos,
neles, dois tipos de respostas: medo e/ou raiva.
A violência não educa, mas sim distorce, destrói,
deforma o ser humano, afastando-o de valores essenciais
à sua saúde e felicidade, privando-o de experimentar,
desde cedo, amor, empatia, acolhimento, um estável
sentimento de pertencimento.
É claro que os pais devem oferecer regras e limites aos
filhos. Contudo, devem fazê-lo sem lançar mão de uma
autoridade capaz de causar dano na criança…
Infelizmente, crianças que são criadas em uma casa
fundada na violência aprendem a ser violentas, pois
vivenciam desde o começo da vida o amor associado a
comportamentos agressivos, desrespeitosos, intolerantes…
Aprendem a violência como forma de solucionar um
conflito.
Educar para a responsabilidade, a empatia, a paz,
demanda dos pais a reiterada prática de expressar afeto,
criar sentimentos de pertencimento, compartilhar tempo,
criar relacionamento, dar exemplos de compromisso e
cuidado com o outro.
Notinhas
Para evitar o uso da violência, de atitudes violentas,
procure, em face de um conflito com o seu filho, parar,
acalmar-se e pensar antes de agir.
No dia a dia, abrace o seu filho. O reconhecimento das
condutas positivas por parte dos pais ajuda a criança a
persistir. O uso do diálogo deve ser rotina.
Pais devem cumprir suas promessas. Filhos precisam
cumprir os combinados. Na hipótese de descumprimento, os
pais podem, momentaneamente, suspender algo de que o
filho goste – o videogame, brincar na pracinha, ir à
casa do colega etc. Mas jamais recorrer à violência.