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por Nilton Moreira

 

Lunático 


Certa ocasião apresentaram a Jesus um homem lunático que desde pequenino espumava pela boca, caindo ao chão e contorcendo-se e, às vezes, se atirava no fogo e outras se atirava na água. Isso era uma constância conforme contou o pai dele ao Mestre, informando-o também informou que os discípulos que o acudiram não lograram êxito em curá-lo.

Então Jesus, vendo que o rapaz estava sob o domínio de entidade obsessora, determinou que ele fosse liberto, ao que o rapaz deu um suspiro e aquietou-se, e todos diziam que ele havia morrido, mas Jesus o pegou pela mão e o fez levantar-se.

Nota-se que a aparência do obsidiado após liberto era de morto, o que é comum e continua acontecendo nos dias de hoje, pois o médium, após o transe pela atividade exercida, muitas vezes fica em estado de prostração, dada a energia que despende no trabalho realizado, mas normalmente volta ao normal imediatamente.

Também é de notar na demonstração de Jesus que o rapaz apresentava uma patologia que tinha origem numa influenciação espiritual que culminava com os sintomas de uma doença.

Sabemos que as influenciações espirituais são muito comuns, como nos explicou o filósofo Kardec, que também nos disse que os desencarnados influem sobre nós mais do que supomos e de ordinário são eles que nos comandam.

Então a necessidade de vigiarmos nossos atos e pensamentos é indispensável, para que não venhamos a cair nas garras de obsessores que certamente vão prejudicar nossa trajetória na vida.

Segundo os ensinos espíritas, todos nós somos médiuns, pois que todos sofremos influências tanto negativas como positivas, e vai depender de nosso padrão vibratório que tipo de companhias espirituais vamos carrear para junto de nós e conosco ficarem ligadas.

Todos os médiuns são influenciados, mas aqueles que têm a mediunidade mais aflorada, mais evidenciada, mais ostensiva, é que vão sofrer maior influência.

O médium vidente tem um recurso a mais, pois pode ver seu obsessor e assim defender-se das investidas, mas outros tipos de mediunidade são mais vulneráveis, pois não sabemos quando vão nos atacar, o que geralmente acontece quando estamos vulneráveis.

Portanto, é imprescindível que mantenhamos nossa mente vigiada e utilizemos sempre a prece ao longo da vida, especialmente nos momentos que sentirmos que estamos sendo atacados.

  
  
    

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita