Na jornada evolutiva
Almas que passam pela Terra se mantêm no plano
de elevação dos sentimentos?
Existem os chamados “eleitos da providência”?
É necessário passar pelo mal para progredir?
É possível obter passaporte garantido para
ingresso à ventura celeste?
Estamos preparados adequadamente para o
enfrentamento da morte?
Quanto tempo leva o aperfeiçoamento da alma?
Glória, fama e riqueza contam no plano
espiritual?
Existem médicos e enfermos nas regiões que
circundam a Terra?
Podemos dizer que a morte é um retrato da vida?
Cada um pode saber qual será o seu próprio
destino depois da morte? Ou todos teremos o
mesmo destino?
O céu pode esperar?
Alguém pode morrer por engano?
O que significam os termos “retenção amorosa” e
“teia de retenção”?
O que quer dizer a expressão “melhora da morte”?
Existem espíritos especializados que compõem
comissões de desencarne?
O estudo das EQM — Experiências de quase morte —
nos desperta para a realidade da vida?
*
Como o próprio título e as questões acima
apresentadas enunciam, nosso objetivo será
desenvolver rápida análise em torno de temas que
compreendem a economia espiritual da vida do
espírito.
O ser, a filosofia de vida e o destino
gravitarão em torno do tema principal, que
pretende analisar o comportamento das almas,
antes, durante e depois de suas passagens
corpóreas, para que saiam das contínuas
experimentações e finalmente ingressem no divino
esforço da obra sublime do aperfeiçoamento da
alma.
Diz Hermínio Miranda que muitos homens de saber
têm imensas dificuldades de adaptação ao chegar
à espiritualidade. O despreparo para a morte
atinge multidões que jamais refletiram sobre o
significado da vida. A maioria não cogita dessas
questões, achando que apenas os outros morrerão,
julgando viver para sempre. O Espiritismo nos dá
amplas condições de discutir esse assunto,
considerado mórbido, mas que precisa ser
compreendido como natural decorrência da vida.
Discutir a morte é fundamental, pois qualquer
apego dificulta o nosso desligamento na partida.
Nesse aspecto, forçoso reconhecer no Espiritismo
um abençoado curso de iniciação às realidades
além-túmulo. O espírita, em face das informações
amplas e precisas que recebe, certamente
aportará com maior segurança no continente
invisível, sem grandes problemas para
identificar a nova situação, embora tais
benefícios não lhe confiram o direito de
ingresso em comunidades venturosas. Isso
dependerá do que fez e não do que sabe. (Richard
Simonetti)