Centro
Espírita da Paz
Na porta de uma
casa espírita há uma mensagem que orienta seus
frequentadores:
Por favor, se entrar, só espere de nós acolhimento e
instrução.
Ocupe-se conosco no estudo e no trabalho. Nossas
ferramentas de trabalho são: O Livro dos Espíritos e
o Evangelho segundo o Espiritismo.
Trazemos os nossos instrumentos de casa: vassoura,
tesoura, retalhos de pano, linha e agulha.
Não exigimos seus nomes nem seus endereços. Nem vamos
perguntar a profissão de ninguém.
Todos nós reconhecemos em nós mesmos um passado de
dificuldades.
Cometemos enganos, nos envolvemos com ilusões. Mas,
hoje, trabalhamos sem olhar para trás. Uma por uma das
nossas necessidades serão corrigidas com mais trabalho.
Nós não criamos um confessionário, para você expor suas
lamentações entre nós. Isso não produzirá bons frutos.
Preferimos o silêncio e a prece.
Sabemos que os bons Espíritos que nos amparam, nos
enxergam por dentro e por fora, porque todos os nossos
pensamentos eles podem sintonizar e, na hora oportuna,
nos orientar.
O que aqui chamamos de lista são as anotações que
fazemos dos enfermos,
dos que passam fome, dos que se revoltam, dos que
ignoram as necessidades dos outros, dos que persistem na
agressividade.
Nosso esforço é acalmar a dor e aliviar o sofrimento,
sem precisar apontar as causas. Nosso dedo aponta para o
trabalho, não para as feridas de quem quer que seja.
Mal temos tempo para saber os resultados. Isso fica na
consciência de quem ajudamos.
A ajuda espiritual que pedimos será recebida conforme as
Leis divinas que regem as consequências dos nossos atos.
Já foi dito que cada um recebe conforme suas obras.
Enxergamos a cura quando as mãos ficam calejadas com o
trabalho. Não nos preocupamos em dar alta a ninguém.
Preferimos aumentar nossa equipe de obreiros do bem.
Diante da discórdia, preferimos silenciar-nos e
empenhar-nos mais ainda no trabalho.
Não fugiremos ao diálogo quando nossa palavra puder
esclarecer sem ferir.
Nós podemos apontar o caminho, dar nossa opinião
pessoal, mas o texto e o roteiro estão nos livros de
Allan Kardec citados no início.
Ninguém aqui é exemplo a ser seguido.
Como guia para nossa conduta insistimos apenas em Jesus.